SAIBA QUE...
1- Em novembro de 1970, o Museu de Arte de São
Paulo (MASP) e a Escola Panamericana de
Arte promoveram a vinda da Exposição de Histórias
em Quadrinhos e Figuração Narrativa, aquela que foi
organizada pelo Museu de Artes Decorativas
do Loucre em 1966.
do Loucre em 1966.
Em setembro de 1972 parte da exposição foi para a
cidade de Belo Horizonte e depois, completa, foi levada
ao Rio de Janeiro pelo Museu de Arte Moderna.
E foi aberta ao público em 15 de fevereiro de 1973.
Para incrementar o evento foi organizada, com a ajuda
de Moacy Cirne, uma serie de conferências sobre HQs
e cinema. A exposição ficou exposta até meados
de março. Na sala da Cinemateca foram realizadas os
ciclos de palestras e exibições de filmes. Um sucesso.
2 – Adolfo Aizen recebeu o prêmio Yellow Kid,
em 1971, por ser um pioneiro a publicar
quadrinhos no Brasil.
quadrinhos no Brasil.
O evento aconteceu no Congresso de HQs de Lucca,
na Itália, que foi organizado pelo Arquivo Internacional
de Histórias em Quadrinhos do Instituto de Pedagogia
da Universidade de Roma., em colaboração com
a municipalidade de Lucca. Na ocasião
foram conferidos
três tipos de prêmios Yellow Kid:
Um dado por um
júri internacional às melhores hQs do ano; outro,
através de referendum dos membros do evento,
à obra, ao autor ou ao editor que mais tenha se
destacado durante o ano; e finalmente o Yellow Kid
Especial que é conferido pelo Comitê Diretor do Salão.
O Troféu chama Yellow Kid porque este era o nome
do primeiro personagem de HQs a ser publicado
regularmente a partir de 1896 no New York World
Journal, dirigido por Joseph Pullitzer. Trata-se
de uma espécie de Oscar das HQs, muito cobiçado.
Ao lançar em 1934, o Suplemento Juvenil, Adolfo
Aizen tornou-se o primeiro editor
a lançar HQs no Brasil.
Em seguida surgiram Mirim e O Lobinho.
a lançar HQs no Brasil.
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Aizen nos Estados Unidos |
Em 1945, Aizen fundou a editora Brasil América
(EBAL) , especilizada em livros e publicações
para crianças. Na sequência a editora dele lançou:
O Herói, Edição Maravilhosa, Epopéia, Batman,
Tarzan, Superman, Ciências em Quadrinhos,
Serie Sagrada, Cinemin, Tom e Jerry, Mindinho etc.
Ao receber o troféu, Aizen disse: “Não entendo
nada de história em quadrinho.
Apenas dois outros brasileiros foram
contemplados com o Yellow Kid: Jayme
Cortez e Mauricio de Sousa.
O Festival de HQs de Lucca, na
Itália, foi um dos mais importantes do
século XX. Reinaldo de Oliveira,
ex-editor da Graúna e produtor gráfico,
autor do livro ABC da História
em Quadrinho, e Cortez lideraram
uma caravana paulista que foi até
a Itália para prestigiar e homenagear
o fundador da EBAL.
3 – Foi realizada nos dias 24 e 28 de abril de 1972, na
cidade de Nova Iorque, um Congresso Internacional de
Desenhistas e donos de Estúdios de HQS, a pretexto
de assistir à entrega do Prêmio Reuben, no Salão
Barroco do Hotel Plaza. Estavam presentes ao evento
os figurões das histórias em quadrinhos de diversas partes
do mundo. O desenhista e roteirista Milton Cannif foi
convidado para anunciar o nome do vencedor.
Subiu ao palco, abriu o envelope e se surpreendeu
ao saber que ele era o premiado. E disse:
Os organizadores lhe fizeram uma bela surpresa.
Na delegação brasileira que compareceu ao evento
estavam: Álvaro Moya, Mauricio de Sousa, Jayme
Cortez, Enrique Lipzic, Manuel Victor Filho,
Mário Rabarín e Nuno Vecchi, todos de S. Paulo.
De Brasília, o professor Francisco Henrique de Araújo;
da Guanabara, Naumim Aizen, da EBAL.
DICK’S ADVENTURES IN DREAMLAND – A serie foi
lançada no dia 12 de janeiro de 1947 pela King Features
Syndicate, destinada aos jovens leitores que apreciam
uma boa aventura. O personagem vivia histórias ao lado
de Cristóvão Colombo, George Washington e até com
os pioneiros do Mayflower. Com ilustrações de
Neil O’Keeffe e roteiros de Max Trell, As Aventuras
de Dick, fez muito sucesso. Ela surgiu sob encomenda
de William Randolph Hearts. Segundo consta, este
escreveu para o diretor da King: “Recebi numerosas
sugestões para integrar a história americana de uma
forma viva, nas aventuras dos quadrinhos. Parece-me
que poderia ser algo que narrasse a juventude dos
nossos heróis, e como eles se tornaram grandes
homens nos momentos decisivos”.
Baseando-se na sugestão de Hearts, os roteiros
da serie foram produzidos de uma forma
similar aos enredos de Little Nemo in Slumberlad
de Winsor MacCoy, embora com o realismo de
Dickie dare de Milton Cannif. Ricos cenários e
figurinos, fizeram parte desta serie que foi publicada
em pranchas dominicais, com legendas nos rodapés,
como Príncipe Valente de Harold Foster.
A serie findou em 1956, após a morte de Hearts.
As Aventuras de Dick foram publicadas pela editora
portuguesa Futura na coleção Antologia da BD
Clássica, em 1984. Vale a pena conferir.
Em 1966 Guy Pellaert revolucionou
os quadrinhos ao criar e lançar Jodelle.
os quadrinhos ao criar e lançar Jodelle.
Na Inglaterra, Burns e Lilley produzem a excelente
tira diária The Seekers.
Ainda no mesmo ano foi lançada, na França, a revista Phenix.
1967 – Ainda de Pellaert, é lançada Pravda, primeiramente
Em 1962, o genial Stan Lee lançava as aventuras de Thor,
o deus nórdico, com desenhos de Jack Kirby.
Ainda naquele ano, Jim Holdaway, desenhista inglês,
deixa o Daly Mirror e as aventuras de Romeo
Brown e ingressa no Evening Standard,
onde passou a desenhar a serie Modesty Blaise.
Brown e ingressa no Evening Standard,
onde passou a desenhar a serie Modesty Blaise.
1962 – Na Inglaterra terminam as aventuras
do detetive Buck Ryan.
MORRE O MAIOR TEÓRICO
By Tony Fernandes\Pegasus Studios
Contato para críticas e sugestões:
tonypegasus@hotmail.com
MORRE O MAIOR TEÓRICO
BRASILEIRO DE HQs!
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