domingo, 6 de março de 2011

CONHEÇA A VERDADEIRA HISTÓRIA DE CUSTER, O POLÊMICO GENERAL!



GENERAL CUSTER 


(1839\1876)




1876. Nas Colinas Negras do Dakota do Sul haviam
muitas atividades. Os conflitos entre peles-vermelhas e
 caras-pálidas tinham cessado no inverno anterior.
 Entretanto, algo estranho pairava no ar.
Tropas do exército se mobilizavam, enquanto 
os chefes indígenas se reuniam.
Era possível sentir um clima tenso no ar.
Todos pressentiam que algo grave estava 
prestes a acontecer.

Tudo havia começado dois anos antes, 
quando o Sétimo Regimento, comandado 
por Custer, foi enviado aos territórios sioux
 com a desculpa de instalar um novo posto
militar na região para proteger os
territórios índios da passagem ilegal 
dos colonos.

Mas, na verdade, Custer e seus homens 
procuravam ouro, afirmam especialistas 
em história do velho Oeste.
O jovem e fanfarrão oficial mandou 
dizer aos repórteres dos jornais da época 
que havia ouro no leste até entre
as raízes da grama. Isto desencadeou 
uma louca corrida pelo minério nos terrenos 
de caça e que eram considerados sagrados 
pelos sioux, desrespeitando
assim o tratado de Forte Laramie,
que garantia essas terras aos índios. 


Revoltados, as tribos se
 organizaram e se prepararam 
para a guerra.
Instruídos para mudarem para as reservas 
no inverno de 1876, milhares de índios 
das planícies decidiram se manter 
arraigados em suas terras. 
Como resultado a
esta desobediência nativa surgiu a 
Batalha de Little Bighorn – 25 de junho 
de 1876 -, num dos mais polêmicos 
combates da história americana,
onde o general Custer e seus homens 
foram cercados – por cerca de 5 mil 
índios-  e massacrados, esperando 
por ajuda que jamais chegou.

Algumas questões sobre esta 
polêmica batalha sempre ficaram no ar, 
intrigando muita gente.
Custer era um militar experiente e inteligente.
 Por que ele iria colocar em risco sua 
segurança pessoal e de seus comandados? 
É certo, que ele era obsecado
por glória e que também era manipulado
pela alta cúpula militar, que tinha um só 
objetivo: conquistar as ricas 
terras do Oeste. 

O presidente Ulisses S. Grant, conforme 
registros históricos, era constantemente 
pressionado pela elite, que reinava em 
Washington,  para viabilizar esta 
conquista e o ambicioso general 
Phillip Sheridam foi manipulado para 
que fosse realizada a difícil tarefa.

Uma fantástica epopéia ocorreu a 
partir de 1866, que sacudiu o centro 
oeste americano. Duas companhias 
rivais lançaram-se na gigantesca tarefa 
de unir o Oceano Atlântico e o Pacífico
 por uma estrada de ferro.
A Union Pacific partiu do Leste, animada 
pelo general Dodge.
Enquanto a Central Pacific partiu do Oeste, 
fundada por quatro comerciantes de 
Sacramento: Croker, Huttington,
Stanford e Hopkins -, seu engenheiro 
chefe era Theodore “Crazy” Judah.
Uma concorrência feroz e até desleal foi 
imposta a essas companhias que 
procuravam vencer sua rival em rapidez
de construção da faraônica obra. 
Ambas desejavam assegurar o controle e os 
benefícios oferecidos pelo
governo sobre a maior parte da linha. 


Cada uma das empresas era livre para
 estabelecer sua linha até onde encontrava 
a concorrente.
Além disso, para cada mil trilhos
colocados, as construtoras recebiam do 
governo uma subvenção que
variava entre 16 a 48 mil dólares – uma 
fortuna na época -, de acordo com a 
dificuldade do trabalho. 
E elas também se tornariam proprietárias 
de todas as terras que o progresso valorizaria 
de imediato. Assim, a coisa se
tornou uma concorrência desleal. 
É fácil imaginar.

A duras penas e milhares de mortos a 
ferrovia, por fim, foi implantada no Oeste.
Sheridan, através de Custer, sonhava em 
ver realizada esta árdua tarefa, 
pois tinha pretensões políticas
 em Washington. 
Manipular o ambicioso e jovem 
generalque ansiava por glória e que
também era obsecado por batalhas, 
foi o modo encontrado por Sheridan
para obter o que ele queria ,
afirmam os entendidos.

Mas, por que Custer, comandando 
cerca de quatrocentos ou seiscentos 
soldados - não há dados precisos
sobre o número de militares
envolvidos na operação-, iria cometer 
loucura de enfrentar cinco 
mil índios das nações sioux? 


Obviamente ele deveria
ter uma estratégia. Mas, a grande 
questão é:
Por que as tropas de apoio jamais
 chegaram para ajudar Custer
 e seus homens?

Para responder a esta intrigante pergunta 
é que elaborei esta matéria, depois de 
muita pesquisa.

Conheça, a seguir...




A VERDADEIRA CAUSA 

DA DERROTA DE

CUSTER EM 

LITTLE BIGHORN


TUDO COMEÇOU NA BATALHA DE WASHITA.

Pouca gente tem conhecimento sobre a 
batalha de Washita. 
Alguns fatos importantes que ocorreram nesta 
batalha, travada em 1868 acabariam selando 
o destino do General Custer e da Sétima 
Cavalaria oito anos depois, na batalha 
do Little Big Horn.

OS PRINCIPAIS FATOS:

Na segunda metade da década de 1860 o 
atual estado do Oklahoma – que até hoje é
considerado o estado mais nativo da América -, 
era território índio, assim definido pelo 
tratado de Medicine Lodge. 
Entretanto, os nativos não 
se limitavam às fronteiras do seu 
território, e aproveitavam os meses 
de primavera e verão para promover
 ataques nos estados
vizinhos, como: Kansas e Colorado. 
Esses indígenas agiam
com a certeza de que não seriam pegos, 
pois enquanto eram ágeis nas fugas
 as tropas da cavalaria, em geral,
eram lentas em suas movimentações. 


O general Custer liderava contingentes 
nessas perseguições, mas
 os resultados não eram satisfatórios.
Com a chegada do outono e do inverno 
os índios se refugiavam-se 
em seu território, com a certeza de 
que dificilmente seriam 
importunados, pois era impensável a 
realização de uma campanha 
militar em meio aquela nevasca.



Canhões usados na época
Foi daí que o General Sheridan teve uma 
brilhante idéia ao deduzir que o exército 
precisaria atingir os índios 
enquanto estes estavam recolhidos em 
seus acampamentos de inverno. 
Seria uma forma de conseguir pegá-los antes
 de escaparem e, ao mesmo tempo, mostrar 
aos nativos que dali para a frente não
 poderiam mais contar 
com a tranqüilidade dos meses de inverno.

Para o  comando desta importante missão o 
general Sheridan desejava escalar o 
general Custer, que se encontrava 
afastado do exército, cumprindo um ano de 
suspensão por decisão de uma corte
 marcial (esta é uma outra história). 

Assim, por decisão de Sheridan, Custer foi
 chamado de volta, reinstalado no comando 
da Sétima Cavalaria, e recebeu 
ordens precisas de Sheridan para encontrar 
os índios e causar à eles o maior dano possível.

Novembro -1868 
As tropas partiram em direção ao território 
índio, em meio a muita neve. Pouco tempo
 depois, construíram um forte para servir
 como base para estocagem de 
suprimentos. Este forte foi chamado de  
Camp Supply, e hoje no lugar dele há uma 
cidade com este nome.
Entre os guias/batedores que acompanhavam 
Custer havia índios Osages e o 
famoso Califórnia Joe.

26 de setembro - 1868
Naquela noite fria e úmida os batedores 
encontraram um acampamento de índios 
localizado às margens do rio Washita. 
Naquele momento, não sabiam que índios 
estavam acampados ali, obviamente. 
Sabiam apenas que as ordens eram claras: 
encontrar e atacar. 
E que elas deveriam ser cumpridas.
Custer decidiu dividir seu comando em 
quatro unidades. 

As tropas passaram a noite do dia 26 para 27 
se movimentando para cercar o acampamento
 em quatro direções diferentes, segundo o
 plano elaborado por Custer. Para efetuarem este
 movimento, silenciosamente, 
muitas horas consumidas. 
A ordem de Custer era clara: 
todos deveriam atacar ao alvorecer do dia 27. 


Após esta batalha, inclusive, alguns índios 
passaram a se referir a Custer como 
“Son of the morning star” 
(Filho da estrela da manhã).

Ao alvorecer do dia 27 George Armstrong 
Custer deu a ordem de atacar. 
Assim, os quatro esquadrões da cavalaria
 iniciaram a carga ao som de Garry Owen, 
tocada pelos corneteiros. A música, no 
entanto, foi tocada durante poucos 
minutos, pois loco a saliva dos músicos
 congelou dentro dos instrumentos.

Os índios foram surpreendidos. 
Rapidamente os guerreiros começaram a 
fazer uma ação de defesa, enquanto 
mulheres e crianças tentavam 
escapar para a mata e 
montanhas ao redor. 
O resultado, como já era de se esperar, 
foi um verdadeiro massacre.


Em determinado momento da batalha 
o major Eliott, que era o segundo homem 
em comando da Sétima Cavalaria,
 que liderava um grupo de 18 homens
 em direção aos 
índios que fugiam, gritou algo que, 
numa tradução não literal, seria:
 “Sigam-me! Vamos conseguir 
uma promoção ou um caixão!”.
 Suas palavras foram sábias. 
Eliott nunca mais voltou 
desta missão.

Com o desenrolar da batalha as montanhas 
ao redor do acampamento começaram a se
 encher de milhares de índios. Foi então que
 os militares perceberam que 
o acampamento que atacaram era apenas o 
primeiro de uma série de quatro e que 
este era o menor deles.


Ao longo do rio Washita, por uma extensão 
de 16 quilômetros havia três imensos 
acampamentos de indígenas.
Os demais índios estavam vindo desses 
acampamentos e se concentrando nas 
montanhas, se preparando para 
convergir em direção ao acampamento. 
Por sorte, este ataque massivo de índios 
não ocorreu naquele dia. Caso tivesse 
ocorrido possivelmente
 Washita teria sido para Custer e para a 
Sétima Cavalaria o que o Little Big Horn 
acabou sendo 8 anos depois: uma tragédia.

Depois que todos os guerreiros do 
acampamento atacado foram mortos e as 
mulheres e crianças sobreviventes foram 
feitas prisioneiras, Custer deu ordem 
para que os soldados 
matassem toda a manada de cavalos 
dos índios – cerca de 800 cavalos. 
Esta ordem que pode parecer cruel, mas 
na realidade fazia sentido, naquela época, 
pois Custer não tinha como levar 800 
cavalos consigo em meio à neve, e não 
podia deixá-los para os índios, pois o 
cavalo era o principal  instrumento
 de batalha dos guerreiros.

Como a concentração de guerreiros nas
montanhas próximas não parava de crescer, 
Custer decidiu ordenar
uma retirada estratégica, que foi contestada 
pelos demais homens que comandavam as 
outras três unidades. 
Portanto, foi naquele exato momento, que 
nasceu ali o que podemos definir como uma 
certa divergência, ou a divisão, no Sétimo 
Regimento de Cavalaria. Divisão esta que 
contribuiria para a tragédia que iria 
acontecer 8 anos depois em
Little Bighorn.

Um grupo de soldados e oficiais, liderados 
pelo capitão Benteen, se rebelou contra a 
ordem de Custer, dizendo que
 não poderiam deixar o campo de batalha 
sem saber o que tinha 
acontecido com Eliott e seus homens. 
Custer respondeu que se eles não haviam 
retornado até então era porque já estavam
 mortos, e que ele não poderia 
comprometer a segurança de todo 
o regimento, que estava na iminência de 
ser atacado, em função de apenas 19 homens.

Custer confirmou a ordem para retirada,
 porém, executou um movimento que, 
especialista entendem, como 
uma genial estratégia militar. 
Apesar dele ter ordenado a retirar, ele 
direcionou as companhias em direção aos 
demais acampamentos indígenas e deu 
ordem de marcha para o  ataque. 


Boquiabertos e sem nada entenderem, 
os índios que estavam nas montanhas 
abandonaram suas posições e correram para 
proteger suas famílias. 
Custer - que sempre foi um grande
estrategista-, então, deu a ordem de
 meia-volta, e assim 
puderam  deixar o campo de batalha 
sem serem importunados.

Alguns dias depois, voltaram ao local
 da batalha, em companhia do General 
Sheridan, e encontraram os corpos
 de Eliott e seus 18 homens,
 mortos em círculo.


Do ponto de vista militar esta ação foi tão 
eficiente que já no ano seguinte, 1869,
 todos os índios rebeldes
 estavam confinados em reservas e os 
contingentes militares foram transferidos
 para outras regiões do país.

AS CONSEQUÊNCIAS

Como ficou evidente foi na batalha de 
Washita que surgiu uma certa divisão - 
um racha -, entre os homens da  
 Sétima cavalaria, que ficaram inconformados 
com  a atitude de Custer.
Essa divergência de opiniões até o ano 1876 
piorou ainda mais. 
Para o azar de Custer, o acampamento que 
atacou era de cheyennes do chefe Chaleira 
Preta, que era o chefe mais
pacifista entre todos. Apesar disso, todos 
sabiam que os guerreiros jovens da tribo 
realizavam ataques sem se 
importar com a opinião de Chaleira Preta. 
Porém, ao atacar um acampamento de um chefe 
pacifista causou muita polêmica. 
Custer não podia imaginar as
conseqüências, pois isto foi utilizado 
como ferramenta pela
mídia impressa para denegrir
 a imagem dele.

O capitão Benteen sempre liderou o tempo
todo a oposição a Custer dentro daSétima 
Cavalaria. Os dois, literalmente, se
odiavam. Na época do Little Big Horn, 
nem no mesmo forte eles ficavam. 
Custer ficava no Forte Abraham Lincoln 
com 6 companhias e Benteen e Reno
 ficavam no Forte Rice com outras 
6 companhias. 

Durante a batalha do Little Big Horn, 
imediatamente, antes de ordenar o 
ataque para as 5 companhias que 
estavam sob seu comando, Custer 
enviou ordem escrita 
para que Benteen, com 
3 companhias, se 
unisse a ele o mais rápido possível.

Benteen recebeu a ordem, mas decidiu 
ignorá-la. O resultado, todos sabem qual foi: 
Custer e seus homens morreram cercados 
por milhares de índios, 
esperando por ajuda que jamais chegou.
Esta ordem está em exposição no museu 
da Academia Militar de West Point, quem 
for lá poderá constatar este fato.
Na verdade, o capitão Benteen decidiu 
dar na batalha de Little Bighorn o troco 
pela ação de Custer em 1868, 
que abandonou os companheiros 
do capitão.



UM COMPLÔ DETERMINOU

A VINGANÇA


Antes do ataque ao acampamento de 
Little Bighorn Custer dividiu seu comando 
em 4 unidades e estas foram comandadas 
por, ele, Benteen, Reno e Pack Train.
Reno recebeu a ordem de atacar 
imediatamente, Benteen recebeu a ordem 
de partir em patrulha em direção às
montanhas próximas para ver se havia outro 
acampamento - não havia nenhum. 
Pack Train ficou para trás, enquanto 
Custer prosseguiu com 5 companhias para 
atacar o acampamento pela extremidade 
oposta  àquela que seria atacada por Reno.
Posteriormente ele ainda dividiria seu 
contingente em mais dois esquadrões, 
de duas e três companhias.


 O envio de três companhias para fazer o 
reconhecimento – comandadas por Benteen -,
 é considerado por parte dos 
especialistas em estratégias militares,
como um dos movimentos mais estúpidos 
realizados por George Armstrong Custer
 naquele dia fatídico. 
Porém, há controvérsias.

Em 1868 Custer errou por não ter mandado
fazer o reconhecimento do território durante
 a batalha de Washita e colocou o seu regimento 
numa situação de risco de iminente. 
Em 1876 ele parecia ter aprendido com este 
erro e ordenou o reconhecimento, as 
custas do enfraquecimento 
de suas forças. Muitos acreditam que
 seu grande erro foi ter colocado o capitão 
Benteen – seu desafeto, 
um oficial hostil -, no comando 
deste destacamento. 
Acham que ele deveria ter colocado um
 oficial de confiança, para esta missão, 
que viria ao seu encontro assim
 que fosse chamado.

Apesar do lendário general Custer ter sido 
um dos mais polêmicos personagens do 
velho Oeste, muita gente 
o admira até hoje.




A história trágica de Custer desperta sempre 
muita curiosidade. Muitos chegam até 
a viajar para conhecer os lugares que
 fizeram parte da sua vida, da sua história. 
Little Bighorn, Gettysburg - onde pela
 primeira vez ele se destacou como 
general de cavalaria -, assim como a casa
 dele no Forte Lincoln e seu túmulo em 
West Point, são os lugares mais visitados 
pelos turistas de todo o mundo.

 Há ainda outros lugares para conhecer 
onde Custer passou ou
viveu também seus momentos de
incertezas e glórias.

Para os “Custermaníacos” que desejam 
visitar os Estados Unidos e conhecer 
mais sobre a vida deste polêmico militar
 é imprescindível visitar 
Washita, que fica na cidade de Cheyenne, 
no Oklahoma.



Foto extraída de um site de um dos muitos brasileiros que já estiveram lá.
Forte Bent - Feito em alvenaria
EXCURCIONANDO PELA REGIÃO


Quem visita Washita, também pode seguir 
em direção ao Colorado, após cruzar 
um pedaço do Texas.
 No Colorado – parando no município de 
La Junta -, você vai encontrar o famoso Forte
 Bent, que serviu mais como posto 
comercial no passado. 
Porém, em certas ocasiões de sua história,
ele  também abrigou tropas militares.
Este forte não é feito de madeira. 
Ele é feito de adobe, o mesmo material 
utilizado para a construção 
do famoso Forte Navajo



EM DENVER CONHEÇA

O MUSEU BUFFALO BILL

Denver, esta cidade é a capital do Colorado. 
Nela está localizado o famoso Museu do batedor
 William Frederick Code (1846\1917), que ficou 
mais  conhecido como Buffalo Bill.


Bufallo Bill
Neste museu que é visita obrigatória para
 quem gosta de saber mais sobre o velho 
Oeste selvagem você vai encontrar
 o cocar, o arco e a flecha que  teriam 
pertencido ao grande chefe Touro Sentado, 
que também acabou virando artista
 no circo de Buffalo Bill durante alguns meses.

Em seu sonho de glória, George Armstrong 
Custer encontrou a morte quando sua tropa, 
que esperava por ajuda que 
nunca chegou, foi cercada e atacada, por 
todos os lados, pelos índios na famosa 
Batalha de Little Bighorn, 
em 25 de junho de 1876. 
Custer foi enterrado em West Point 
e como sempre desejou, 
entrou para a história da América. 

Mas, há quem o considere um verdadeiro 
herói militar, assim como também há 
aqueles que o julgam como um 
perverso exterminador de índios. 
Qual é a sua opinião?



GEORGE ARMSTRONG


 CUSTER

BREVE BIOGRAFIA


Ele ficou conhecido e entrou para a história 
americana como general Custer.
O polêmico general, nasceu em New Rumley, 
no estado de Ohio, no dia 5 de dezembro 
de 1839 e faleceu em Montana, no dia 25 de 
junho de 1876.


Uma guerra sangrenta entre os sulistas e os nortistas


A GUERRA DE SECESSÃO
Durante este trágico conflito, entre o Sul e
o Norte (escravagistas e anti-escravagistas), 
o general Custer se destacou como um 
agressivo oficial da cavalaria da União. 
Alcançou o posto temporário (brevet) de 
General de Brigada de Voluntários aos 
25 anos de idade. 
Teve um papel de destaque em várias batalhas, 
como na de Gettysburg, o maior combate 
daquela guerra, que culminou com a 
derrota e rendição dos sulistas.


 PÓS-GUERRA

Em 1865 a sangrenta guerra acabou, mas 
Custer decidiu continuar no exército. 
Após a guerra civil, retornou ao seu
posto permanente de capitão do exército 
regular no Quinto Regimento de Cavalaria. 
Em 1866 foi nomeado Tenente-Coronel, sua 
patente final, e foi enviado pelo ambicioso 
general Phillip Sheridan, que 
tencionava matar índios e ocupar suas 
 ricas terras para a Sétima Cavalaria.
Assim, Custer e sua mulher, Libby, a filha 
de um xerife, foram parar naquela 
região selvagem.
 Lotado no recém formado Sétimo 
Regimento de Cavalaria, tomou parte 
nas famosas guerras indígenas.
No dia 25 de junho de 1876, acabou por 
encontrar a morte na famosa e polêmica 
batalha de Little Bighorn. 
Nessa operação, ele conduziu a Sétima 
num ataque contra a maior concentração 
de índios da história americana. 
Entre os líderes indígenas estavam:
 Touro Sentado, Crazy Horse, 
Galha e Two Moons.


Touro Sentado


Crazy Horse

Little Bighorn - Arte de Mark Churms
Por Tony Fernandes




As fotos e imagens apresentadas nesta 


matéria pertencem aos seus


respectivos donos. Elas têm o objetivo 


meramente ilustrativo.




Copyright 2011\Tony Fernandes\Estúdios Pégasus –
Uma divisão da Pégasus Publicações Ltda\SP\Brasil
Todos os Direitos Reservados




10 comentários:

  1. Em minha opinião, Custer não passava de MAIS UM militar imbecil na história, que buscava a glória com o massacre de semelhantes inferiores (os índios) e acabou entrando pelo cano. Foi mais uma das batalhas que os AMERICANOS perderam e não admitem (acho que depois do Vietnan, essa foi a pior derrota sofrida por eles).
    Acabei de receber um livro com a biografia do PEQUENO GRANDE HOMEM e eu o recomendo a todos que curtem as histórias do velho oeste. O único problema é que o livro só foi editado em Portugal (tô pensando seriamente em digitalizá-lo, mas acho melhor vcs correrem atrás de um exemplar).
    Para quem quiser saber mais sobre Custer, indico a seguinte edição http://www.fileserve.com/file/aBN9tXZ
    Você precisará ter instalado em sua máquina o programa CDisplay, para visualizar o exemplar.
    Visitem meu blog, com certeza irão encontrar outros materiais interessantes: www.hqpoint.blogspot.com
    Parabéns pelo excelente artigo.

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  2. Os indígenas americanos, HQ Point, eram inferiores belicamente falando, mas culturalmente eram superiores aos invasores e o tempo todo procuraram viver em paz com os caras-pálidas ganânciosos(pseudos-civilizados).
    Na séire Apache, um western diferente, procuro mostrar quem, de fato, foi o vilão dessa história toda: nós.
    Grato, pela dica sobre o Pequeno Grande Homem, pelo link e por sua visita e seus comentários.
    Também vou lá conferir seu blog, cowboy!
    Um grande mano amplexo, pra vc!

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  3. Interesseiro, político...frio e sanguinário....
    Abraço
    e parabéns pelo artigo!

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  4. Você está coberta de razão, Ana. Mas, o cinema o tranformou em herói.
    Dá ŕa acreditar? Gde mano amplexo e grato por sua visita.

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  5. Estava vendo um filme que falava da batalha de Washita e fiquei curiosa sobre o assunto.Eu já conhecia a historia do Custer através de filmes que o retratam como herói e os
    índios como selvagens.Esse filme que vi fala exatamente o contrario e esse artigo me ajudou a esclarecer que realmente Custer era um imbecil!!.Parabéns!!!

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  6. A maioria dos homens do velho Oeste, q o cinema transformou em heróis, eram de má índole.
    Poucos fogem a regra, Lele. Grato, pela visita e seu comentário.

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  7. Eu li o livro : Enterrem Meu Coração na Curva do Rio de Dee Brow. Sobre o Cacique dos Dakotas(Sioux para os inimigos) Crasy Horse, Ele nunca se deixou fotografar. Incrusive sua morte foi documentada em desenho. Mas aso abrir inumeros sites sobre o tema, imncrusive esse, aparece sempre uma foto do famoso chefe que derrotou o Gen, Custer. Não dá pra entender isso.

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  8. Paulo, na verdade vc tem razão, Crazy Horse (Cavali Doido) jamais foi fotografado. O que existe são pinturas (desenhos) dele, segundo a concepção de alguns artístas. O q vc vê por aí nos sites e blogs da WEB são meras ilustrações - para dar um visual melhor pra matéria, não fotos. Grato, por sua visita e seu comentário. Bom final de semana.

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  9. grande general custer! perpretador da política do governo federal dos EUA de destruição sistemática dos donos de direito das terras norte-americanas os índios! isso me lembra outro lendário massacrador de inocentes na terra brasilis: general alves de lima silva, que pelo massacre de tantos brasileiros pobres que reividicavam uma vida melhor que a servidão miserável, foram massacrados a tiros de canhão e fuzis, passados nas espada do exécito brasileiro. Por esses massacres na revolta da balaiada, revolução farroupilhas e outras foi agraciado pelo imperador Pedro II com o ´titulo de duque de caxias, e também ungido como Patrono do exército brasileiro: Custer e Caxias dois celerados que deveriam ser banidos das páginas da história!

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    1. Infelizmente, caro Veiga, o cinema e a história universal são feitos de mentiras históricas, onde verdadeiros carrascos são transformados em heróis. Nosso Duque de Caxias tb foi um exterminador, assim como Custer. Grato, pela visita e seu comentário.

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