A lembrança de alguns dos mais
emblemáticos editores profissionais
que ficaram à frente de series de
quadrinhos, fossem elas nacionais
ou não, estão nessa matéria.
Os critérios de seleção dos profis-
sionais para a matéria são o tempo
com que trabalham(ram),
prioritariamente tenham conduzido
projetos por editoras pequenas,
a significância do seu legado
para os quadrinhos nacionais,
históricos editoriais e comerciais,
terem sofrido pesadas críticas
durante sua trajetória,
preferencialmente tenham
encabeçado projetos
“rompe-barreiras”, e se tratando
de artistas, o trabalho
editorial tem que ter se
sobressaído sobre o artístico.
emblemáticos editores profissionais
que ficaram à frente de series de
quadrinhos, fossem elas nacionais
ou não, estão nessa matéria.
Os critérios de seleção dos profis-
sionais para a matéria são o tempo
com que trabalham(ram),
prioritariamente tenham conduzido
projetos por editoras pequenas,
a significância do seu legado
para os quadrinhos nacionais,
históricos editoriais e comerciais,
terem sofrido pesadas críticas
durante sua trajetória,
preferencialmente tenham
encabeçado projetos
“rompe-barreiras”, e se tratando
de artistas, o trabalho
editorial tem que ter se
sobressaído sobre o artístico.
Como não se trata de uma crítica
ao trabalho desses profissionais,
não haverá abordagem de
assuntos polêmicos. O objetivo
principal da matéria é exaltar os
méritos alcançados por
tais profissionais.
ao trabalho desses profissionais,
não haverá abordagem de
assuntos polêmicos. O objetivo
principal da matéria é exaltar os
méritos alcançados por
tais profissionais.
EDITORES NACIONAIS
QUE FIZERAM HISTÓRIA
EDITANDO HQs NO
BRASIL!
Parte 1
Há no mercado editorial de
quadrinhos do Brasil a tradicional
frase: “- Felizmente chegamos ao
segundo número!”, pois realmente
as empreitadas nacionais das
series em quadrinhos raras
vezes são duradouras, e somente
grandes franquias se
tornam longevas.
quadrinhos do Brasil a tradicional
frase: “- Felizmente chegamos ao
segundo número!”, pois realmente
as empreitadas nacionais das
series em quadrinhos raras
vezes são duradouras, e somente
grandes franquias se
tornam longevas.
Muito pouco se comenta sobre a
qualidade editorial das revistas
em quadrinhos nacionais, no
entanto os editores sempre são
alvo de severas críticas e injustas
comparações, já se escreveu
até que o Brasil era desprovido
de tais profissionais.
Nunca se comenta sobre
a qualidade do mercado
brasileiro de quadrinhos, e
dificilmente artistas são acusados
por maus momentos editoriais,
mas sobre seus editores recai
o pesado fardo do insucesso
comercial das editoras,
lançamentos e conduções
de títulos.
qualidade editorial das revistas
em quadrinhos nacionais, no
entanto os editores sempre são
alvo de severas críticas e injustas
comparações, já se escreveu
até que o Brasil era desprovido
de tais profissionais.
Nunca se comenta sobre
a qualidade do mercado
brasileiro de quadrinhos, e
dificilmente artistas são acusados
por maus momentos editoriais,
mas sobre seus editores recai
o pesado fardo do insucesso
comercial das editoras,
lançamentos e conduções
de títulos.
Esta matéria é dedicada aos
profissionais que nada fizeram
além de tentar fornecer mais
opções de entretenimento ao
público de quadrinhos, e inspiram
o trabalho realizado por este
editor, redator, articulista
e fã de HQs.
profissionais que nada fizeram
além de tentar fornecer mais
opções de entretenimento ao
público de quadrinhos, e inspiram
o trabalho realizado por este
editor, redator, articulista
e fã de HQs.
REINALDO DE OLIVEIRA
Ele foi um dos mais sérios editores
nacionais, Reinaldo de Oliveira
trabalhou em diversos orgãos
da imprensa nacional. Trabalhou
nos jornais Gazeta e Jornal da
Tarde, com quadrinhos começou
na editora La Selva. J
unto com Álvaro Moya,
companheiro
dos tempos iniciais da editora
Abril e dos quadrinhos de
terror, elaborou o livro pioneiro
“Shazam” agregando vários
artigos sobre histórias em
quadrinhos e a primeira
exposição internacional de
Histórias em Quadrinhos em 1951.
nacionais, Reinaldo de Oliveira
trabalhou em diversos orgãos
da imprensa nacional. Trabalhou
nos jornais Gazeta e Jornal da
Tarde, com quadrinhos começou
na editora La Selva. J
unto com Álvaro Moya,
companheiro
dos tempos iniciais da editora
Abril e dos quadrinhos de
terror, elaborou o livro pioneiro
“Shazam” agregando vários
artigos sobre histórias em
quadrinhos e a primeira
exposição internacional de
Histórias em Quadrinhos em 1951.
Profissional erudito de tempera-
mento forte (segundo Rodolfo Zalla:
“- Homem bravo, mas muito
boa pessoa!”), Reinaldo também
foi roteirista de quadrinhos
de terror. Foi o grande propulsor
da carreira de Rodolfo Zalla
no Brasil, quando o apresentou
a Paulo Marte da IBEP onde o
artista argentino foi trabalhar.
A cadeia de eventos culminou
na fundação da editora D-Arte
de Zalla. Reinaldo e Zalla tiveram
seus atritos ao longo do tempo,
mas a amizade e respeito foram
mais fortes e voltavam a se falar.
mento forte (segundo Rodolfo Zalla:
“- Homem bravo, mas muito
boa pessoa!”), Reinaldo também
foi roteirista de quadrinhos
de terror. Foi o grande propulsor
da carreira de Rodolfo Zalla
no Brasil, quando o apresentou
a Paulo Marte da IBEP onde o
artista argentino foi trabalhar.
A cadeia de eventos culminou
na fundação da editora D-Arte
de Zalla. Reinaldo e Zalla tiveram
seus atritos ao longo do tempo,
mas a amizade e respeito foram
mais fortes e voltavam a se falar.
Em 1981 quando Zalla de fato
montou a editora D-Arte e lançou
seus títulos, Reinaldo estava ao
seu lado nos roteiros, revisão
de texto, diagramação da
revista e principalmente
na seção de cartas “Mala Direta”,
uma das mais peculiarmente
conduzidas das revistas em
quadrinhos brasileiras.
Reinaldo divulgava fanzines,
respondia leitores, analisava
trabalhos enviados pelos leitores,
e publicava anúncios. A seção de
correspondência, que iniciava
com a foto do sisudo editor de
óculos, bem ao estilo Carlinhos
Brown, era geralmente a
primeira parte da revista Calafrio
lida pelos leitores. O editor respondia
acidamente as críticas dos leitores,
mas nunca deixava de publicá-las.
Um momento interessante foi a
briga na seção de cartas entre
o cartunista Franco de Rosa
(pleiteando a publicação de HQs
suas) e Reinaldo de Oliveira
(questionando a qualidade do
material analisado) na “Mala Direta”.
montou a editora D-Arte e lançou
seus títulos, Reinaldo estava ao
seu lado nos roteiros, revisão
de texto, diagramação da
revista e principalmente
na seção de cartas “Mala Direta”,
uma das mais peculiarmente
conduzidas das revistas em
quadrinhos brasileiras.
Reinaldo divulgava fanzines,
respondia leitores, analisava
trabalhos enviados pelos leitores,
e publicava anúncios. A seção de
correspondência, que iniciava
com a foto do sisudo editor de
óculos, bem ao estilo Carlinhos
Brown, era geralmente a
primeira parte da revista Calafrio
lida pelos leitores. O editor respondia
acidamente as críticas dos leitores,
mas nunca deixava de publicá-las.
Um momento interessante foi a
briga na seção de cartas entre
o cartunista Franco de Rosa
(pleiteando a publicação de HQs
suas) e Reinaldo de Oliveira
(questionando a qualidade do
material analisado) na “Mala Direta”.
Quando as finanças apertaram e
a situação da editora D-Arte foi
ficando cada vez mais crítica,
Reinaldo abriu mão de parte
de seus ganhos para ajudar
o amigo Zalla a continuar a
a situação da editora D-Arte foi
ficando cada vez mais crítica,
Reinaldo abriu mão de parte
de seus ganhos para ajudar
o amigo Zalla a continuar a
empreitada, fato que comprovava
ainda mais a amizade entre
os dois profissionais.
ainda mais a amizade entre
os dois profissionais.
Durante sua carreira Reinaldo
de Oliveira sempre negociou
com artistas e buscou a excelência
nas publicações em que trabalhou.
Ele também foi o proprietário
da rfitora Grauna, empresa
responável pelas edições de:
Golden Guitar, O Homem Fera etc.
Também trabalhou na Imprensa
Oficial. Além de Zalla, Reinaldo
prezava muito Jaime Cortez
e Tony Fernandes.
Faleceu em 1999 deixando um
importante legado para os
quadrinhos nacionais.
Infelizmente no momento de
sua morte muitas das publicações
em que trabalhou já
não existiam mais.
de Oliveira sempre negociou
com artistas e buscou a excelência
nas publicações em que trabalhou.
Ele também foi o proprietário
da rfitora Grauna, empresa
responável pelas edições de:
Golden Guitar, O Homem Fera etc.
Também trabalhou na Imprensa
Oficial. Além de Zalla, Reinaldo
prezava muito Jaime Cortez
e Tony Fernandes.
Faleceu em 1999 deixando um
importante legado para os
quadrinhos nacionais.
Infelizmente no momento de
sua morte muitas das publicações
em que trabalhou já
não existiam mais.
OTACÍLIO D’ASSUNÇÃO
BARROS (OTA)
BARROS (OTA)
Profissional e alter ego de si
próprio, sempre buscou
proporcionar aos leitores
diversidade e boa qualidade
de quadrinhos. Cartunista sarcástico
e irreverente, seu trabalho nas
redações gerou um editor
que pode ser totalmente
desgarrado do artista.
próprio, sempre buscou
proporcionar aos leitores
diversidade e boa qualidade
de quadrinhos. Cartunista sarcástico
e irreverente, seu trabalho nas
redações gerou um editor
que pode ser totalmente
desgarrado do artista.
Ota trabalha desde adolescente
no meio editorial como tradutor,
cartunista, letrista e editor,
como foi apresentado ao
público leitor no especial
de aniversário “Chamada Geral”
da Ebal. Com passagens
por Ebal, Vecchi, Record,
Mythos e Panini. Devido à
longevidade do título nas
bancas brasileiras, sempre
será lembrado como O editor da
versão brasileira da revista
MAD, mas associá-lo somente à
versão nacional da satírica
revista é subestimar sua
carreira e esforço pelos quadrinhos.
no meio editorial como tradutor,
cartunista, letrista e editor,
como foi apresentado ao
público leitor no especial
de aniversário “Chamada Geral”
da Ebal. Com passagens
por Ebal, Vecchi, Record,
Mythos e Panini. Devido à
longevidade do título nas
bancas brasileiras, sempre
será lembrado como O editor da
versão brasileira da revista
MAD, mas associá-lo somente à
versão nacional da satírica
revista é subestimar sua
carreira e esforço pelos quadrinhos.
Apaixonado por HQs e incentivador
dos quadrinhos nacionais, sempre
buscou apresentar ao público
opções fora das grandes franquias
de super-heróis, Disney, Maurício
de Souza e outros.
Na editora Vecchi, além da
MAD, publicou revistas de
faroeste e horror sendo Spektro
a mais célebre, e que no início
também apresentava material
licenciado da editora americana
Charlton Comics.
Ota publicou series de
quadrinhos argentinos
(“Skorpio” e “Histórias de Faroeste”).
Devido ao bom trabalho,
logo a única revista em
quadrinhos que ele não editava
pela Vecchi passou para
suas mãos, o best-seller
italiano “Tex”.
dos quadrinhos nacionais, sempre
buscou apresentar ao público
opções fora das grandes franquias
de super-heróis, Disney, Maurício
de Souza e outros.
Na editora Vecchi, além da
MAD, publicou revistas de
faroeste e horror sendo Spektro
a mais célebre, e que no início
também apresentava material
licenciado da editora americana
Charlton Comics.
Ota publicou series de
quadrinhos argentinos
(“Skorpio” e “Histórias de Faroeste”).
Devido ao bom trabalho,
logo a única revista em
quadrinhos que ele não editava
pela Vecchi passou para
suas mãos, o best-seller
italiano “Tex”.
Na premiação da categoria
Mestre do Quadrinho Nacional
do troféu HQMix de 1992, coube
a ele entregar o prêmio a Alcides
Caminha, o então recém-revelado
Carlos Zéfiro, três dias antes da
morte do artista, por ter escrito
o livro “A Arte Erótica de
Carlos Zéfiro” em 1984 pela
editora Record.
Mestre do Quadrinho Nacional
do troféu HQMix de 1992, coube
a ele entregar o prêmio a Alcides
Caminha, o então recém-revelado
Carlos Zéfiro, três dias antes da
morte do artista, por ter escrito
o livro “A Arte Erótica de
Carlos Zéfiro” em 1984 pela
editora Record.
Na editora Record foi
responsável por trazer o
considerado melhor quadrinho
responsável por trazer o
considerado melhor quadrinho
da década de 1980 ao Brasil,
“Love & Rockets” dos chicanos
irmãos Hernandez . Também na
mesma editora e época lançou
“Cripta do Terror”, almanaque
publicando os quadrinhos
clássicos de horror da editora
Entertaining Comics, e o faroeste
italiano “A História do Oeste”.
“Love & Rockets” dos chicanos
irmãos Hernandez . Também na
mesma editora e época lançou
“Cripta do Terror”, almanaque
publicando os quadrinhos
clássicos de horror da editora
Entertaining Comics, e o faroeste
italiano “A História do Oeste”.
O editor é sinônimo de boas e
variadas publicações, foi
um dos primeiros artistas/editores
a colocar quadrinhos na internet,
quando a rede ainda estava
sendo apresentada e disponibilizada
ao grande público.
variadas publicações, foi
um dos primeiros artistas/editores
a colocar quadrinhos na internet,
quando a rede ainda estava
sendo apresentada e disponibilizada
ao grande público.
Ota arriscou uma editora própria
no começo dos anos 1990, que
teve muitos problemas de
distribuição e poucas publicações
entre elas Cerol, Spektro
(com a geração de artistas da
antiga Spektro) e Hotel do
Terror de Flávio Colin
(também publicado na
Spektro da Vecchi).
no começo dos anos 1990, que
teve muitos problemas de
distribuição e poucas publicações
entre elas Cerol, Spektro
(com a geração de artistas da
antiga Spektro) e Hotel do
Terror de Flávio Colin
(também publicado na
Spektro da Vecchi).
Nos anos 2000 trabalhou na
Mythos e Panini nas vezes
que a revista MAD foi publicada
por essas editoras, na Panini
ficou poucas edições editando
apenas o conteúdo nacional.
Já na segunda década do
século XXI trabalhou com
a editora Pixel na recuperação
de quadrinhos clássicos
da Dell/Western/Gold Key.
Mythos e Panini nas vezes
que a revista MAD foi publicada
por essas editoras, na Panini
ficou poucas edições editando
apenas o conteúdo nacional.
Já na segunda década do
século XXI trabalhou com
a editora Pixel na recuperação
de quadrinhos clássicos
da Dell/Western/Gold Key.
Ota foi o elo de contato entre o
editor Fábio Chibilski da editora
Cultura & Quadrinhos com Athur
Vecchi para permitir que o
primeiro relançasse a Spektro.
editor Fábio Chibilski da editora
Cultura & Quadrinhos com Athur
Vecchi para permitir que o
primeiro relançasse a Spektro.
CLÁUDIO SETO
Cartunista do interior de São
Paulo, foi um dos precursores
do estilo oriental no Brasil.
Trabalhou na editora Edrel de
Minami Keizi, onde criou sua
principal personagem
“Maria Erótica”, além de uma
série de outros personagens
baseados principalmente
no estilo mangá.
Paulo, foi um dos precursores
do estilo oriental no Brasil.
Trabalhou na editora Edrel de
Minami Keizi, onde criou sua
principal personagem
“Maria Erótica”, além de uma
série de outros personagens
baseados principalmente
no estilo mangá.
Seu grande momento como editor
se deu quando a editora curitibana
Grafipar iniciou sua linha de
quadrinhos. A editora de livros
publicou uma fotonovela erótica
de sucesso comercial,
o que culminou
na contratação de Seto para iniciar
uma linha de quadrinhos para a
Grafipar, privilegiando
claro o pornográfico.
se deu quando a editora curitibana
Grafipar iniciou sua linha de
quadrinhos. A editora de livros
publicou uma fotonovela erótica
de sucesso comercial,
o que culminou
na contratação de Seto para iniciar
uma linha de quadrinhos para a
Grafipar, privilegiando
claro o pornográfico.
Seto agregou vários profissionais
do mais alto nível para trabalharem
para a Grafipar, artistas como
Watson Portela, Flávio Colin,
Fernando Ikoma, Mozart Couto,
Franco de Rosa, Gustavo Machado,
Gian Danton, Eros, e outros.
Não ofereceu os melhores
pagamentos, mas a certeza
de que todos que
se mudassem à
do mais alto nível para trabalharem
para a Grafipar, artistas como
Watson Portela, Flávio Colin,
Fernando Ikoma, Mozart Couto,
Franco de Rosa, Gustavo Machado,
Gian Danton, Eros, e outros.
Não ofereceu os melhores
pagamentos, mas a certeza
de que todos que
se mudassem à
capital paranaense seriam
regularmente publicados.
Entre seus roteiristas alguns
grandes nomes da crônica e
literatura como Nelson Padrela,
Alice Ruiz e Paulo Leminski.
regularmente publicados.
Entre seus roteiristas alguns
grandes nomes da crônica e
literatura como Nelson Padrela,
Alice Ruiz e Paulo Leminski.
O volume de quadrinhos
produzidos,
principalmente pornográfico,
foi muito grande. Entre os
títulos estavam “Maria Erótica”,
“Quadrinhos Eróticos”,
“Sexo em Quadrinhos”,
“Aventura em Quadrinhos” e
”Próton”. Algumas experimentações
foram realizadas pelo editor,
sem fugir do erotismo, como
quadrinhos alternativos de
vanguarda ao estilo “Heavy Metal”
na revista “Neuros”.
principalmente pornográfico,
foi muito grande. Entre os
títulos estavam “Maria Erótica”,
“Quadrinhos Eróticos”,
“Sexo em Quadrinhos”,
“Aventura em Quadrinhos” e
”Próton”. Algumas experimentações
foram realizadas pelo editor,
sem fugir do erotismo, como
quadrinhos alternativos de
vanguarda ao estilo “Heavy Metal”
na revista “Neuros”.
Entre as lendas que permeiam
a pessoa, dizia-se que Seto
tinha um irmão gêmeo idêntico
que dividia funções com ele,
e por isso o editor estava
sempre em atividade.
Acontece que o nome de
nascimento Seto era Chuji,
dizia-se que tinha um irmão
Cláudio (nome com o qual os
dois assinariam profissionalmente)
e que se alternavam em viagens
e trabalho. Os dois nunca foram
vistos juntos, e tudo não
passava de uma lenda.
a pessoa, dizia-se que Seto
tinha um irmão gêmeo idêntico
que dividia funções com ele,
e por isso o editor estava
sempre em atividade.
Acontece que o nome de
nascimento Seto era Chuji,
dizia-se que tinha um irmão
Cláudio (nome com o qual os
dois assinariam profissionalmente)
e que se alternavam em viagens
e trabalho. Os dois nunca foram
vistos juntos, e tudo não
passava de uma lenda.
Infelizmente com o fim da Grafipar
não houve uma nova incursão
editorial de Cláudio Seto, ele
voltou a trabalhar com quadrinhos
somente como artista.
No seu legado editorial está o
contínuo incentivo para a carreira
de editor do próximo profissional
apresentado nesta Matéria,
Franco de Rosa.
não houve uma nova incursão
editorial de Cláudio Seto, ele
voltou a trabalhar com quadrinhos
somente como artista.
No seu legado editorial está o
contínuo incentivo para a carreira
de editor do próximo profissional
apresentado nesta Matéria,
Franco de Rosa.
FRANCO DE ROSA
Um dos maiores batalhadores
das HQs no país, é impossível
encarar alguma editora brasileira
a partir dos anos 1980 que
não tenha tido alguma colaboração
de Franco de Rosa. Filho de
jogador de futebol experimentou
várias mudanças de cidade na
infância, publicou fanzines e
como artista colaborou com
editoras como Saber, Ebal e nos
jornais Folha de São Paulo e
Notícias Populares.
das HQs no país, é impossível
encarar alguma editora brasileira
a partir dos anos 1980 que
não tenha tido alguma colaboração
de Franco de Rosa. Filho de
jogador de futebol experimentou
várias mudanças de cidade na
infância, publicou fanzines e
como artista colaborou com
editoras como Saber, Ebal e nos
jornais Folha de São Paulo e
Notícias Populares.
Cartunista membro da equipe
da Grafipar a partir de 1979 chegou
a se mudar para Curitiba em 1981.
Após o encerramento da editora
paranaense no começo dos anos 1980,
Franco conseguiu com Cláudio
Seto os originais do material,
voltou a São Paulo e passou a
publicar posteriormente em
edições de baixa qualidade
estrutural, mas de alta atratividade
para os leitores (baixo preço e muita
da Grafipar a partir de 1979 chegou
a se mudar para Curitiba em 1981.
Após o encerramento da editora
paranaense no começo dos anos 1980,
Franco conseguiu com Cláudio
Seto os originais do material,
voltou a São Paulo e passou a
publicar posteriormente em
edições de baixa qualidade
estrutural, mas de alta atratividade
para os leitores (baixo preço e muita
pornografia).
Publicou muitas revistas por conta
própria utilizando até o expediente
da extinta editora de Curitiba.
Este material oriundo da Grafipar
foi publicado pela editora/estúdio
Maciota, fundada por Franco
associado a Paulo Paiva, mais
tarde a editora tomaria o nome
Press Editorial e Maciota
passaria a ser o selo pornográfico
da Press. Esse passa a ser o
período inicial da trajetória
profissional de Franco como
editor. O estúdio Maciota lhe
servia como substrato para
a publicação de várias revistas
por editoras que comandou
e trabalhou.
própria utilizando até o expediente
da extinta editora de Curitiba.
Este material oriundo da Grafipar
foi publicado pela editora/estúdio
Maciota, fundada por Franco
associado a Paulo Paiva, mais
tarde a editora tomaria o nome
Press Editorial e Maciota
passaria a ser o selo pornográfico
da Press. Esse passa a ser o
período inicial da trajetória
profissional de Franco como
editor. O estúdio Maciota lhe
servia como substrato para
a publicação de várias revistas
por editoras que comandou
e trabalhou.
Trabalhou na editora Best News,
onde publicou material
do estúdio D-Arte. Posteriormente
na editora Nova Sampa de Carlos
Cazamata, onde também publicou
boa parte do material produzido
pela Grafipar pelo selo erótico
Big Bun, mas o material publicado
pela Nova Sampa editado por
Franco vai muito além do
reaproveitamento do erótico.
A Nova Sampa publicou muito
material estrangeiro da DC,
First, e o independente
americano também
esteve presente.
onde publicou material
do estúdio D-Arte. Posteriormente
na editora Nova Sampa de Carlos
Cazamata, onde também publicou
boa parte do material produzido
pela Grafipar pelo selo erótico
Big Bun, mas o material publicado
pela Nova Sampa editado por
Franco vai muito além do
reaproveitamento do erótico.
A Nova Sampa publicou muito
material estrangeiro da DC,
First, e o independente
americano também
esteve presente.
Além do erótico, seu período na
Nova Sampa apresentou aos
leitores os melhores artistas
que o mercado nacional podia
oferecer, como Flávio Colin,
Laudo, Mozart Couto, Deodato
Filho, Bené Nascimento, entre outros.
Nova Sampa apresentou aos
leitores os melhores artistas
que o mercado nacional podia
oferecer, como Flávio Colin,
Laudo, Mozart Couto, Deodato
Filho, Bené Nascimento, entre outros.
Franco criou o Clube dos
Quadrinhos com Worney Souza,
no qual oferecia um catálogo de
várias edições da Nova Sampa
a serem entregues via postal
e promovia edições e republicações
voltadas para os colecionadores.
Quadrinhos com Worney Souza,
no qual oferecia um catálogo de
várias edições da Nova Sampa
a serem entregues via postal
e promovia edições e republicações
voltadas para os colecionadores.
Em 1997 abriu a Mythos Editora
com Hélcio de Carvalho e Dorival
Vítor Lopes (do estúdio Artecomics),
a proposta da editora era publicar
material americano não publicado
pela editora Abril (então a maior
editora de quadrinhos do Brasil)
e cross-overs de personagens.
Também publicou tiras de
jornal de personagens
consagrados da King Features.
Osvaldo Talo e Eugênio Colonnese
também voltaram a ser
publicados nesta fase.
com Hélcio de Carvalho e Dorival
Vítor Lopes (do estúdio Artecomics),
a proposta da editora era publicar
material americano não publicado
pela editora Abril (então a maior
editora de quadrinhos do Brasil)
e cross-overs de personagens.
Também publicou tiras de
jornal de personagens
consagrados da King Features.
Osvaldo Talo e Eugênio Colonnese
também voltaram a ser
publicados nesta fase.
Trabalhou com diversos personagens
e artistas na editora Escala e fundou
sua nova editora, a Ópera Graphica.
Com uma proposta ainda mais
arrojada que seu trabalho na
Nova Sampa, publicou franquias
fortes da DC Comics, King
Features e muito material
nacional de qualidade,
desta vez em formatos e
acabamentos aprimorados e
menores tiragens voltadas
ao mercado direto quase
exclusivamente. Apresentou em
formato pocket muitos novos autores.
e artistas na editora Escala e fundou
sua nova editora, a Ópera Graphica.
Com uma proposta ainda mais
arrojada que seu trabalho na
Nova Sampa, publicou franquias
fortes da DC Comics, King
Features e muito material
nacional de qualidade,
desta vez em formatos e
acabamentos aprimorados e
menores tiragens voltadas
ao mercado direto quase
exclusivamente. Apresentou em
formato pocket muitos novos autores.
Um dos maiores marcos da
Ópera Graphica foi a continuação
de uma das mais elogiadas e
procuradas coleções da Ebal,
o Príncipe Valente, em formato
luxuoso ao mesmo tempo que
disponibilizou nas lojas
especializadas as antigas
edições da Ebal para o público
comprar. Com a mesma qualidade
editorial da editora de Adolfo Aizen,
durou apenas seis números
quando a Ópera fechou as portas.
Ópera Graphica foi a continuação
de uma das mais elogiadas e
procuradas coleções da Ebal,
o Príncipe Valente, em formato
luxuoso ao mesmo tempo que
disponibilizou nas lojas
especializadas as antigas
edições da Ebal para o público
comprar. Com a mesma qualidade
editorial da editora de Adolfo Aizen,
durou apenas seis números
quando a Ópera fechou as portas.
A nova
empreitada de Franco foi
a abertura de uma nova editora,
Kalaco, também com a proposta
de publicar clássicos, como
a coletânea de HQs do
personagem “Fikom” do
cartunista radicado em
Curitiba Fernando Ikoma.
a abertura de uma nova editora,
Kalaco, também com a proposta
de publicar clássicos, como
a coletânea de HQs do
personagem “Fikom” do
cartunista radicado em
Curitiba Fernando Ikoma.
GILBERTO
FIRMINO
Começou sua carreira editorial
nos quadrinhos nas editoras
paulistanas D-Arte e Noblet,
após trabalhar em jornal e
revistas técnicas. Publicou
brevemente de forma amadora
na Grafipar.
nos quadrinhos nas editoras
paulistanas D-Arte e Noblet,
após trabalhar em jornal e
revistas técnicas. Publicou
brevemente de forma amadora
na Grafipar.
A elevação no seu trabalho editorial
veio quando lançou pela editora
Galvão a revista Porrada!.
A revista apresentava um mix
de HQs do conceitual ao
underground, misturando
autores nacionais e estrangeiros.
veio quando lançou pela editora
Galvão a revista Porrada!.
A revista apresentava um mix
de HQs do conceitual ao
underground, misturando
autores nacionais e estrangeiros.
Firmino alegou que se via forçado
a mesclar material estrangeiro
ao nacional por não conseguir
de artistas nacionais regularidade,
volume e qualidade suficientes
para fechar uma edição periódica.
Após o cancelamento da Porrada!
na sétima edição, saiu da
Galvão para fundar sua própria
editora, a Vidente Editorial.
a mesclar material estrangeiro
ao nacional por não conseguir
de artistas nacionais regularidade,
volume e qualidade suficientes
para fechar uma edição periódica.
Após o cancelamento da Porrada!
na sétima edição, saiu da
Galvão para fundar sua própria
editora, a Vidente Editorial.
Nesta nova fase relançou revista
“Porrada! Special”, que foi um
estouro imediato de vendas.
A revista publicada com um
material realmente de vanguarda
apresentou muitos artistas e
profissionais estrangeiros ao
grande público brasileiro,
assim como publicou nacionais
de alto gabarito. Outras revistas
que lançou seguiram a qualidade
editorial da “Porrada! Special”,
como “Nervos de Aço” e “Pau Brasil”.
“Porrada! Special”, que foi um
estouro imediato de vendas.
A revista publicada com um
material realmente de vanguarda
apresentou muitos artistas e
profissionais estrangeiros ao
grande público brasileiro,
assim como publicou nacionais
de alto gabarito. Outras revistas
que lançou seguiram a qualidade
editorial da “Porrada! Special”,
como “Nervos de Aço” e “Pau Brasil”.
Pela Vidente também trouxe
muitos artistas que o público
tinha saudades, como a mini-serie
Paralelas de Watson Portela.
muitos artistas que o público
tinha saudades, como a mini-serie
Paralelas de Watson Portela.
Uma tentativa de vender revistas
nacionais nos EUA o fez produzir
revistas em inglês, como a
“Age of Darkness” de Marcelo
“Quebra Queixo” Campos
(que desenhou o título “Justice
League” da DC Comics), mas
não conseguiu distribuir
no estrangeiro, acabou fazendo
no Brasil mesmo.
nacionais nos EUA o fez produzir
revistas em inglês, como a
“Age of Darkness” de Marcelo
“Quebra Queixo” Campos
(que desenhou o título “Justice
League” da DC Comics), mas
não conseguiu distribuir
no estrangeiro, acabou fazendo
no Brasil mesmo.
Firmino afirmou que para o pequeno
editor a solução é a regionalização
da sua distribuição, seus projetos
afundaram justamente quando
passou a dar passos maiores
atendendo grandes e irreais
expectativas de distribuidores.
editor a solução é a regionalização
da sua distribuição, seus projetos
afundaram justamente quando
passou a dar passos maiores
atendendo grandes e irreais
expectativas de distribuidores.
TONINHO
MENDES
Amigo de infância do cartunista
Angeli, Toninho trabalhou
no pasquim chamado “Versus”
onde travou contato com
artistas que lhe acompanhariam
na mais intensa parte de sua
trajetória editorial.
Mais tarde foi trabalhar na
revista IstoÉ.
Angeli, Toninho trabalhou
no pasquim chamado “Versus”
onde travou contato com
artistas que lhe acompanhariam
na mais intensa parte de sua
trajetória editorial.
Mais tarde foi trabalhar na
revista IstoÉ.
A bagagem adquirida na editora
Três com o semanário jornalístico
o incentivou a fundar a editora
Marco Zero, lançando dois trabalhos
sem sucesso. A editora passou
para outro empresário e Toninho
então fundou a Circo Editorial.
Os artistas que Toninho publicou
faziam parte de um movimento
renovador do humor nacional
e muito calcado no ambiente
da Boca do Lixo de São Paulo,
estavam lá Angeli, Laerte,
Glauco, os gêmeos Chico e
Paulo Caruso, Luiz Gê.
Mais tarde se juntaram Glauco
Matoso, Marcatti, Adão Iturrusgarai,
Luis Gustavo,...
Três com o semanário jornalístico
o incentivou a fundar a editora
Marco Zero, lançando dois trabalhos
sem sucesso. A editora passou
para outro empresário e Toninho
então fundou a Circo Editorial.
Os artistas que Toninho publicou
faziam parte de um movimento
renovador do humor nacional
e muito calcado no ambiente
da Boca do Lixo de São Paulo,
estavam lá Angeli, Laerte,
Glauco, os gêmeos Chico e
Paulo Caruso, Luiz Gê.
Mais tarde se juntaram Glauco
Matoso, Marcatti, Adão Iturrusgarai,
Luis Gustavo,...
Inicialmente a produção da Circo se
concentrou em livros coletânea
de tiras que os artistas publicavam
em jornal, a receita dos livros
permitiu ao editor por em prática
o plano de lançar duas revistas,
uma tendo o cartunista Angeli
como carro-chefe e praticamente
exclusivo, a “Chiclete com Banana”,
e a segunda, “Circo”, com vários
artistas nacionais e internacionais
de renome.
concentrou em livros coletânea
de tiras que os artistas publicavam
em jornal, a receita dos livros
permitiu ao editor por em prática
o plano de lançar duas revistas,
uma tendo o cartunista Angeli
como carro-chefe e praticamente
exclusivo, a “Chiclete com Banana”,
e a segunda, “Circo”, com vários
artistas nacionais e internacionais
de renome.
Lançada em 1985, com humor
ácido-anarquista e personagens
de grande exposição na página
de tiras da Folha de São Paulo,
“Chiclete com Banana” foi um
sucesso de vendas e chegou
à tiragem de 100.000 exemplares.
Não foi um número inédito no
Brasil, mas a partir de então
raramente superado por
quadrinhos nacionais e somente
por Maurício de Souza.
ácido-anarquista e personagens
de grande exposição na página
de tiras da Folha de São Paulo,
“Chiclete com Banana” foi um
sucesso de vendas e chegou
à tiragem de 100.000 exemplares.
Não foi um número inédito no
Brasil, mas a partir de então
raramente superado por
quadrinhos nacionais e somente
por Maurício de Souza.
As atrações de “Chiclete com Banana”
eram inúmeras e agradavam todos
os públicos, o próprio editor foi
protagonista de uma série de
fotonovelas, algumas das quais
contavam com atores de cinema,
teatro e televisão.
eram inúmeras e agradavam todos
os públicos, o próprio editor foi
protagonista de uma série de
fotonovelas, algumas das quais
contavam com atores de cinema,
teatro e televisão.
Toninho lançou outras revistas,
cada qual tinha um artista
como carro-chefe. Laerte além
da Circo, teve sua “Piratas do Tietê”
e Glauco “Geraldão”.
cada qual tinha um artista
como carro-chefe. Laerte além
da Circo, teve sua “Piratas do Tietê”
e Glauco “Geraldão”.
Muitas das edições de
“Chiclete com Banana” e “Geraldão”
tiveram segundas tiragens
devido ao esgotamento
da tiragem original.
“Chiclete com Banana” e “Geraldão”
tiveram segundas tiragens
devido ao esgotamento
da tiragem original.
Com o crescimento dos negócios,
o editor fez algumas guinadas
editoriais que posteriormente
entendeu muito perigosas para
o cenário de forte crise econômica
e inflação dos anos 1980 e 1990,
como a criação de uma
subeditora dentro da Circo,
a “Palhaço”.
o editor fez algumas guinadas
editoriais que posteriormente
entendeu muito perigosas para
o cenário de forte crise econômica
e inflação dos anos 1980 e 1990,
como a criação de uma
subeditora dentro da Circo,
a “Palhaço”.
O próprio editor assume que
essas medidas administrativas
afetaram a sobrevivência da
editora, assim como reconhece
que a sobrecarga dos artistas
também influenciou no
encerramento dos títulos e
fechamento da editora mais a
frente, mesmo com vendas excelentes.
essas medidas administrativas
afetaram a sobrevivência da
editora, assim como reconhece
que a sobrecarga dos artistas
também influenciou no
encerramento dos títulos e
fechamento da editora mais a
frente, mesmo com vendas excelentes.
O editor se associou a Carlos
Cazzamata da editora Nova Sampa,
para ter um apoio administrativo
na sua atividade editorial e
lançou novos títulos, mas esta
empreitada teve vida curta.
Foi o fim da Circo Editorial,
indo então trabalhar no jornal
de um banco e editar material
dos mesmos artistas através
de outras casas publicadoras,
como a Devir.
Cazzamata da editora Nova Sampa,
para ter um apoio administrativo
na sua atividade editorial e
lançou novos títulos, mas esta
empreitada teve vida curta.
Foi o fim da Circo Editorial,
indo então trabalhar no jornal
de um banco e editar material
dos mesmos artistas através
de outras casas publicadoras,
como a Devir.
Por último reuniu uma coletânea
de trabalhos publicados nos tempos
da Circo e suas impressões
sobre a trajetória da editora
no álbum “Humor Paulistano:
a Experiência da Circo Editorial
1984 - 1995” pela sua nova
editora, Peixe Grande.
de trabalhos publicados nos tempos
da Circo e suas impressões
sobre a trajetória da editora
no álbum “Humor Paulistano:
a Experiência da Circo Editorial
1984 - 1995” pela sua nova
editora, Peixe Grande.
Em Matéria de Manoel de Souza na e
dição 54 da revista “Mundo dos
Super-Heróis” da editora Europa
de Maio de 2014 é citado que
na experiência da Circo, começaram
do zero com hiperinflação,
ninguém enriqueceu, ninguém
empobreceu, ou brigou, todos os
artistas envolvidos e o editor
continuam amigos até hoje.
Isso é o maior sucesso de
qualquer empreendimento.
dição 54 da revista “Mundo dos
Super-Heróis” da editora Europa
de Maio de 2014 é citado que
na experiência da Circo, começaram
do zero com hiperinflação,
ninguém enriqueceu, ninguém
empobreceu, ou brigou, todos os
artistas envolvidos e o editor
continuam amigos até hoje.
Isso é o maior sucesso de
qualquer empreendimento.
O que você, amigo webleitor,
achou desta matéria? Sentiu obviamente
falta de outros editores? Acha que
alguém não devia ser citado?
Muito pouco sobre cada um?
Não se preocupe, essa matéria
terá novas abordagens e continuações,
muitos editores nacionais fizeram
a diferença, merecem e serão
citados nas edições futuras.
Escreva para...
revistacalafrio@gmail.com
e dê sua opinião e também deixe
suas críticas e sugestões aqui nesse blog.
Até a próxima!
POR DANIEL SAKS
Para a Pégasus Publicações Ltda -
S. Paulo - SP - Brasil
Copyright 2017 Daniel Saks\Pegaus Estudio
Todo os Direitos Reservados
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