quinta-feira, 27 de abril de 2017

FIQUE POR DENTRO DO MUNDO DAS HQs! (CURIOSIDADES)...







A NOVA MULHER-MARAVILHA


Foi  em outubro do ano passado que a ONU 
(Organização das Nações Unidas) realizou na cidade
de Nova Iorque um evento especial para nomear 
oficialmente a nova Mulher-Maravilha, que também 
seria a nova embaixadora honorária do emponderamento
das mulheres e meninas do mundo.
A cerimônia foi idealizada para homenagear, também, 
a personagem criada por William Moulton Marston, 
em 1941, Mulher-Maravilha. No grandioso evento
estavam duas importantes celebridades: Linda Carter 
(65 anos), a primeira Mulher-Maravilha - ícone das 
histórias em quadrinhos da DC-, que estreou num 
seriado para a TV, e Gal Gadot, uma israelense de 
32 anos que foi escolhida para viver a heroína em 
um longametragem.

Em 2007, a desconhecida Gal fez um polêmico ensaio
fotográfico sensual com mais quatro modelos, todas
ex-soldadas do exército de Israel. As fotos foram pagas 
pelo Ministério do Turismo Israelense. As referidas fotos
chamaram a atenção de alguns produtores de Hollywood. 
Gal, que é casada e tem duas filhas acabou sendo 
contratada e participou pela primeira vez da bilionária 
franquia chamada Velozes e Furiosos, onde viveu a 
personagem Gisele, e acabou agradando em cheio.
Como Mulher-Maravilha, ela surgiu no final do filme 
Batman versus Superman, dirigido por Zack Snyder e, 
para a surpresa de todos, ela acabou encarnando com 
perfeição a heroína amazona.
Assim,  Gal Gadot (ex-Miss Israel e ex-militar), foi 
oficialmente, escalada para ser a principal estrela do 
primeiro longametragem da amazona chamada 
Mulher-Maravilha. O longa, que já está sendo exibido 
com sucesso pelo mundo afora,  teve um orçamento 
de 120 milhões de dólares e  teve como diretora 
Patty Jenkins - coisa rara na Meca do cinema.







SAIBA QUE...

1- Em novembro de 1970, o Museu de
 Arte de São Paulo
 (MASP) e a Escola Panamericana de
Arte promoveram a vinda da Exposição de 
Histórias em Quadrinhos e 
Figuração Narrativa, 
a mesma que foi organizada 
pelo Museu de Artes
 Decorativas do Louvre em 1966. 
Em setembro de
 1972 parte da exposição foi para a cidade
 de Belo Horizonte e depois, completa, foi 
levada ao Rio de Janeiro pelo Museu de 
Arte Moderna. E foi aberta ao público em
 15 de fevereiro de 1973. 
Para incrementar o evento foi organizada, 
com a ajuda de Moacy Cirne, 
uma serie de conferências 
sobre HQs e cinema. A exposição
 ficou exposta até meados de março. 
Na sala da Cinemateca foram realizadas
 os ciclos de palestras e exibições 
de filmes. Foi um sucesso.





2 – Adolfo Aizen recebeu o 
prêmio Yellow Kid, 
em 1971,  por ser um 
pioneiro a publicar 
quadrinhos no Brasil. 
O evento aconteceu no 
Congresso de HQs de Lucca,
 na Itália, que
 foi organizado pelo 
Arquivo Internacional 
de Histórias em Quadrinhos 
do Instituto de
 Pedagogia da Universidade 
de Roma, em 
colaboração com a 
municipalidade de 
Lucca. Na ocasião foram 
conferidos três tipos
 de prêmios Yellow Kid: 
Um dado por um júri 
internacional às melhores 
hQs do ano; outro, através de 
referendum dos membros
 do evento, à obra, ao 
autor ou ao editor que
 mais tenha se destacado 
durante o ano; 
e finalmente o Yellow 
Kid Especial que é
 conferido pelo Comitê 
Diretor do Salão.

O Troféu chama Yellow 
Kid porque este 
era o nome do primeiro
 personagem de 
HQs a ser publicado 
regularmente a 
partir de 1896 no New York 
World Journal,
 dirigido por Joseph Pullitzer. 
Trata-se de
 uma espécie de Oscar 
das HQs, muito cobiçado. 

Ao lançar em 1934, o 
Suplemento Juvenil, 
Adolfo Aizen tornou-se 
o primeiro editor a 
lançar HQs no Brasil. 
Sem eguida surgiram
 Mirim e O Lobinho. 
Em 1945, Aizen fundou
 a editora Brasil América (
EBAL), especilaizada
 em livros e publicações 
para crianças. 
Na seqüência a editora 
dele lançou:
 O Herói, Edição 
maravilhosa, Epopéia,
 Batman, Tarzan, Superman, 
Ciências em
Quadrinhos, Serie Sagrada, 
Cinemin, Tom e Jerry, Mindinho etc.

Ao receber o troféu, Aizen disse:
 “Não entendo nada de 
história em quadrinho.
 Mas, mesmo não entendendo, 
gosto dela”. 

Apenas dois outros brasileiros 
foram contemplados com o
 Yellow Kid: Jayme Cortez 
e Mauricio de Sousa. O Festival de HQs de 
Lucca, na Itália, foi um dos mais importantes 
do século XX. Reinaldo de Oliveira, ex-editor 
da Graúna e produtor gráfico, autor do livro
 ABC da História em Quadrinho, e Cortez 
lideraram uma caravana paulista que foi até
 a Itália para prestigiar e homenagear
 o fundador da EBAL.



3 – Foi realizada nos dias 24 e 28 
de abril de 1972, na cidade de 
Nova Iorque, um Congresso 
Internacional de Desenhistas e
 donos de Estúdios de HQS, a pretexto
 de assistir à entrega do Prêmio 
Reuben, no Salão Barroco do Hotel 
Plaza. Estavam presentes ao evento
 os figurões das histórias em 
quadrinhos de diversas partes 
do mundo. O desenhista e roteirista 
Milton Cannif foi convidado para 
anunciar o nome do vencedor. 
Subiu ao palco, abriu o envelope e 
se surpreendeu ao saber que 
ele era o premiado. E disse:

“- Pelo amor de Deus! Essa não!
 Sou eu”! Os organizadores lhe
 fizeram uma bela surpresa.
Na delegação brasileira que compa-
receu ao evento estavam: Àlvaro
 Moya, Mauricio de Sousa, Jayme
 Cortez, Enrique Lipzic, Manuel
 Victor Filho, Mário Rabarín e Nuno 
Vecchi, todos de S. Paulo. 
De Brasília, o professor Francisco
 Henrique de Araújo; da Guanabara,
Naumim Aizen, da EBAL.




4 - DICK’S ADVENTURES IN
 DREAMLAND – Foi uma serie foi 
lançada no dia 12 de janeiro de 
1947 pela King Features Syndicate,
 destinada aos jovens leitores que
 apreciam uma boa aventura. 
O personagem vivia histórias 
ao lado de Cristóvão Colombo, 
George Washington e até com 
os pioneiros do Mayflower. 
Com ilustrações de Neil O’Keeffe
 e roteiros de Max Trell.

 As Aventuras de Dick, fizeram
 muito sucesso. Ela surgiu sob 
encomenda de William Randolph
 Hearts. Segundo consta, ele
 escreveu para o diretor da King: 
“Recebi numerosas sugestões para
 integrar a história americana de 
uma forma viva, nas aventuras dos
 quadrinhos. Parece-me que poderia 
ser algo que narrasse a juventude 
dos nossos heróis, e como eles 
se tornaram grandes homens nos
 momentos decisivos”.

Baseando-se na sugestão de Hearts, 
os roteiros da serie foram produzidos
 de uma forma similar aos enredos 
de Little Nneo in Slumberlad de 
Winsor MacCoy, embora com o
 realismo de Dickie Dare de 
Milton Cannif. 

Ricos cenários e figurinos,
 fizeram parte desta serie
 que foi publicada em pranchas
 dominicais, com legendas nos
 rodapés, como Príncipe Valente
 de Harold Foster. A serie findou 
em 1956, após a morte de Hearts.
As Aventuras de Dick foram 
publicadas pela editora portuguesa
 Futura na coleção Antologia da 
BD Clássica, em 1984.
 Vale a pena conferir.    




5 -Em 1966 Guy Pellaert revolucionou
 os quadrinhos ao criar e lançar Jodelle.
Na Inglaterra, Burns e Lilley produzem 
a excelente tira diária The Seekers.
  Ainda no mesmo ano foi lançada,
 na França, a revista Phenix.




6 - Em 1967 – Foi lançada a HQ de 
Pravda, primeiramente publicada 
na revista francesa Hara Kiri.




7 - Em 1962, o genial Stan Lee lançava
 as aventuras de Thor, o deus nórdico,
 com desenhos de Jack Kirby.
 Ainda naquele ano, Jim Holdaway, 
desenhista inglês, deixou o Daly Mirror 
e as aventuras de Romeo Brown e
 ingressou no Evening Standard, 
onde passou a desenhar 
a serie Modesty Blaise.





8 - No ano de 1962, na Inglaterra,
 terminam as aventuras do detetive 
Buck Ryan.

Por Tony Fernandes\
Redação Pégasus - S. Paulo - SP -
Brasil

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