A
NOVA MULHER-MARAVILHA
Foi em outubro do ano passado que a ONU
(Organização das Nações Unidas) realizou na cidade
de Nova Iorque um evento
especial para nomear
oficialmente a nova Mulher-Maravilha, que também
seria a
nova embaixadora honorária do emponderamento
das mulheres e meninas do mundo.
A
cerimônia foi idealizada para homenagear, também,
a personagem criada por
William Moulton Marston,
em 1941, Mulher-Maravilha. No grandioso evento
estavam
duas importantes celebridades: Linda Carter
(65 anos), a primeira
Mulher-Maravilha - ícone das
histórias em quadrinhos da DC-, que estreou num
seriado para a TV, e Gal Gadot, uma israelense de
32 anos que foi escolhida
para viver a heroína em
um longametragem.
Em
2007, a desconhecida Gal fez um polêmico ensaio
fotográfico sensual com mais
quatro modelos, todas
ex-soldadas do exército de Israel. As fotos foram pagas
pelo Ministério do Turismo Israelense. As referidas fotos
chamaram a atenção de
alguns produtores de Hollywood.
Gal, que
é casada e tem duas filhas acabou sendo
contratada e participou pela primeira vez da bilionária
franquia
chamada Velozes e Furiosos, onde viveu a
personagem Gisele, e acabou agradando em cheio.
Como
Mulher-Maravilha, ela surgiu no final do filme
Batman versus
Superman, dirigido por Zack Snyder e,
para a surpresa de todos, ela acabou
encarnando com
perfeição a heroína amazona.
Assim,
Gal Gadot (ex-Miss Israel e ex-militar),
foi
oficialmente, escalada para ser a principal estrela do
primeiro
longametragem da amazona chamada
Mulher-Maravilha. O longa, que já está sendo
exibido
com sucesso pelo mundo afora, teve um orçamento
de 120 milhões de dólares e teve como
diretora
Patty Jenkins - coisa rara na Meca do cinema.
SAIBA
QUE...
1-
Em novembro de 1970, o Museu de
Arte de São Paulo
(MASP) e a Escola
Panamericana de
Arte
promoveram a vinda da Exposição de
Histórias em Quadrinhos e
Figuração Narrativa,
Figuração Narrativa,
a mesma que foi organizada
pelo Museu de Artes
pelo Museu de Artes
Decorativas do Louvre em
1966.
Em setembro de
Em setembro de
1972 parte da exposição foi para a cidade
de Belo
Horizonte e depois, completa, foi
levada ao Rio de Janeiro pelo Museu de
Arte
Moderna. E foi aberta ao público em
15 de fevereiro de 1973.
Para incrementar o
evento foi organizada,
com a ajuda de Moacy Cirne,
uma serie de conferências
sobre HQs e cinema. A exposição
uma serie de conferências
sobre HQs e cinema. A exposição
ficou exposta até meados de março.
Na sala da
Cinemateca foram realizadas
os ciclos de palestras e exibições
de filmes. Foi um sucesso.
2 –
Adolfo Aizen recebeu o
prêmio Yellow Kid,
prêmio Yellow Kid,
em 1971, por ser um
pioneiro a publicar
pioneiro a publicar
quadrinhos no
Brasil.
O evento aconteceu no
O evento aconteceu no
Congresso de HQs de Lucca,
na Itália, que
na Itália, que
foi
organizado pelo
Arquivo Internacional
Arquivo Internacional
de Histórias em Quadrinhos
do Instituto de
do Instituto de
Pedagogia da Universidade
de Roma, em
de Roma, em
colaboração com a
municipalidade de
municipalidade de
Lucca. Na ocasião foram
conferidos três tipos
conferidos três tipos
de prêmios Yellow Kid:
Um dado por um júri
Um dado por um júri
internacional às melhores
hQs do ano; outro, através de
referendum dos membros
hQs do ano; outro, através de
referendum dos membros
do evento, à obra, ao
autor ou ao editor que
autor ou ao editor que
mais tenha se
destacado
durante o ano;
durante o ano;
e finalmente o Yellow
Kid Especial que é
Kid Especial que é
conferido
pelo Comitê
Diretor do Salão.
Diretor do Salão.
O Troféu chama Yellow
Kid porque este
Kid porque este
era o nome
do primeiro
personagem de
personagem de
HQs a ser publicado
regularmente a
regularmente a
partir de 1896 no
New York
World Journal,
World Journal,
dirigido por Joseph Pullitzer.
Trata-se de
Trata-se de
uma espécie
de Oscar
das HQs, muito cobiçado.
das HQs, muito cobiçado.
Ao
lançar em 1934, o
Suplemento Juvenil,
Suplemento Juvenil,
Adolfo Aizen tornou-se
o primeiro editor a
o primeiro editor a
lançar HQs no Brasil.
Sem eguida surgiram
Sem eguida surgiram
Mirim e O Lobinho.
Em 1945, Aizen fundou
Em 1945, Aizen fundou
a editora Brasil América (
EBAL), especilaizada
EBAL), especilaizada
em livros e publicações
para crianças.
para crianças.
Na seqüência a editora
dele lançou:
dele lançou:
O Herói, Edição
maravilhosa, Epopéia,
maravilhosa, Epopéia,
Batman, Tarzan, Superman,
Ciências em
Ciências em
Quadrinhos, Serie Sagrada,
Cinemin, Tom e Jerry, Mindinho etc.
Cinemin, Tom e Jerry, Mindinho etc.
Ao
receber o troféu, Aizen disse:
“Não entendo nada de
história em quadrinho.
história em quadrinho.
Mas,
mesmo não entendendo,
gosto dela”.
gosto dela”.
Apenas dois outros brasileiros
foram contemplados com o
Yellow Kid: Jayme Cortez
foram contemplados com o
Yellow Kid: Jayme Cortez
e Mauricio de Sousa. O Festival de HQs de
Lucca, na
Itália, foi um dos mais importantes
do século XX. Reinaldo de Oliveira,
ex-editor
da Graúna e produtor gráfico, autor do livro
ABC da História em
Quadrinho, e Cortez
lideraram uma caravana paulista que foi até
a Itália para
prestigiar e homenagear
o fundador da EBAL.
3 –
Foi realizada nos dias 24 e 28
de abril de 1972, na cidade de
Nova Iorque, um
Congresso
Internacional de Desenhistas e
donos de Estúdios de HQS, a pretexto
de assistir à entrega do Prêmio
Reuben, no Salão Barroco do Hotel
Plaza.
Estavam presentes ao evento
os figurões das histórias em
quadrinhos de diversas
partes
do mundo. O desenhista e roteirista
Milton Cannif foi convidado para
anunciar o nome do vencedor.
Subiu ao palco, abriu o envelope e
se surpreendeu
ao saber que
ele era o premiado. E disse:
“-
Pelo amor de Deus! Essa não!
Sou eu”! Os organizadores lhe
fizeram uma bela
surpresa.
Na
delegação brasileira que compa-
receu ao evento estavam: Àlvaro
Moya, Mauricio de Sousa, Jayme
Cortez, Enrique Lipzic, Manuel
Victor Filho, Mário Rabarín e Nuno
Vecchi, todos de S. Paulo.
De Brasília, o professor Francisco
Henrique de
Araújo; da Guanabara,
Naumim Aizen, da EBAL.
4 - DICK’S
ADVENTURES IN
DREAMLAND – Foi uma serie foi
lançada no dia 12 de janeiro de
1947 pela
King Features Syndicate,
destinada aos jovens leitores que
apreciam uma boa
aventura.
O personagem vivia histórias
ao lado de Cristóvão Colombo,
George
Washington e até com
os pioneiros do Mayflower.
Com ilustrações de Neil
O’Keeffe
e roteiros de Max Trell.
As Aventuras de Dick, fizeram
muito sucesso. Ela
surgiu sob
encomenda de William Randolph
Hearts. Segundo consta, ele
escreveu
para o diretor da King:
“Recebi numerosas sugestões para
integrar a história
americana de
uma forma viva, nas aventuras dos
quadrinhos. Parece-me que poderia
ser algo que narrasse a juventude
dos nossos heróis, e como eles
se tornaram
grandes homens nos
momentos decisivos”.
Baseando-se
na sugestão de Hearts,
os roteiros da serie foram produzidos
de uma forma
similar aos enredos
de Little Nneo in Slumberlad de
Winsor MacCoy, embora com o
realismo de Dickie Dare de
Milton Cannif.
Ricos cenários e figurinos,
fizeram
parte desta serie
que foi publicada em pranchas
dominicais, com legendas nos
rodapés, como Príncipe Valente
de Harold Foster. A serie findou
em 1956, após a
morte de Hearts.
As
Aventuras de Dick foram
publicadas pela editora portuguesa
Futura na coleção
Antologia da
BD Clássica, em 1984.
Vale a pena conferir.
5 -Em
1966 Guy Pellaert revolucionou
os quadrinhos ao criar e lançar Jodelle.
Na
Inglaterra, Burns e Lilley produzem
a excelente tira diária The Seekers.
Ainda
no mesmo ano foi lançada,
na França, a revista Phenix.
6 - Em 1967
– Foi lançada a HQ de
Pravda, primeiramente publicada
na revista francesa Hara Kiri.
Pravda, primeiramente publicada
na revista francesa Hara Kiri.
7 - Em
1962, o genial Stan Lee lançava
as aventuras de Thor, o deus nórdico,
com
desenhos de Jack Kirby.
Ainda
naquele ano, Jim Holdaway,
desenhista inglês, deixou o Daly Mirror
e as
aventuras de Romeo Brown e
ingressou no Evening Standard,
onde passou a desenhar
a serie Modesty Blaise.
8 - No ano de 1962, na Inglaterra,
terminam as aventuras do detetive
Buck Ryan.
Por Tony Fernandes\
Redação Pégasus - S. Paulo - SP -
Brasil
Todos os Direitos Reservados.
OBS: As imagens contidas aqui são
meramente ilustrativas. Seus
direitos pertencem aos seus autores
ou representantes legais.
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