
Local apropriado para a troca de informações entre os saudosistas e apreciadores das boas coisas dos anos 60 e 70, como: filmes, músicas (de todos os gêneros), gibis de bang-bang, antigos seriados de TV, dados sobre o velho Oeste, entrevista com os bambas das HQs nacionais e internacionais, matérias, reportagens! Fique por dentro das novidades do mundo editorial!
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
FRANK FRAZETTA, O GRANDE MESTRE DOS MESTRES! MATÉRIA ESPECIAL!
A matéria de hoje é sobre um dos artistas mais geniais da
América. Ele foi, sem dúvida, o grande mestre da arte fantasiosa americana de
ficção cientifica (Sci-fi), das histórias em quadrinhos, das ilustrações para
capas de livros e cadernos, das pinturas fantásticas, dos de cinema cartazes
incríveis, das capas de discos, calendários, etc. A arte deste verdadeiro grande
mestre multimídia, que também acabou influenciando muita gente – como Boris
Vallejo-, apareceu também na TV e em campanhas publicitárias.
Desde a primeira vez que vi o seu traço virei seu fã.
Quando descobri seus álbuns com ilustrações incríveis, pirei, literalmente. É
com muita honra que hoje escrevo sobre esse genial mestre dos quadrinhos e da
arte plástica, que perpetuou seu nome para sempre no mundo dos comics, dando
maior dignidade as histórias em quadrinhos, que sempre foram subjugadas pelos
pseudos intelectuais americanos, que as classificavam como “Arte menor”. Coube
aos franceses, para variar, reconhecer a arte seqüencial dos comics books como
arte, na acepção da palavra, assim como estes descobriram e aplaudiram a
genialidade do jazz – música negra que era menosprezada na América -, e o
talento notável do ator e comediante Jerry Lewis, que os americanos
classificavam como um retardado, foi o povo francês que deu o devido valor para
as HQs, um dos maiores veículos de comunicação do século XX.
As pinturas desse artista sui
generis são impactantes e inesquecíveis. As cenas criadas por este gênio da
pintura sempre aguçam nossa imaginação, pois ele sempre primou por realizar uma
boa composição, luz e sombra, perfeita anatomia e cenas fantasiosas
inconcebíveis, por meros mortais. Um artista que explorou os mais
diversificados temas de quadrinhos e que explorou como ninguém a arte e técnica
da arte plástica e que estimulou nossa imaginação pelo mundo da ficção
científica é inigualável. John Woo, diretor cinematográfico, é fã incondicional dos desenhos e ilustrações
desse grande mestre, assim como eu. Muitos o consideram como “O verdadeiro pai
da ilustração fantástica moderna”. Conheça um pouco mais sobre o genial artista da arte fantástica de ação...

FRANK FRAZETTA
(1928 \ 2010),
O MESTRE DOS MESTRES!
Frank Frazetta entrou para a história da indústria dos
comics books da América, virou lenda, ao receber os mais cobiçados e
importantes prêmios almejados por aqueles que trabalham com o setor editorial daquele
país, The Will Eisner Comic
Book Hall of Fame, em 1995, e The
Jack Kirby Hall
of Fame, em 1999. Nenhum outro artista conseguiu este feito.
NASCE UM ARTISTA
Frank Frazzetta – Se você acha que erramos ao escrever o
sobrenome desse brilahnte artista, se enganou. Curiosamente, em seu registro de
nascimento consta o sobrenome com dois “z”. Ele nasceu no bairro do Brooklyn,
em Nova Iorque.
Resolveu tirar um "z" do seu sobrenome original italiano
logo no início da carreira para deixar seu nome mais pronunciável pelos
americanos. Esse descendente de imigrantes italianos, pobres, foi o único
garoto daquela família que teve quatro crianças. O menino sempre foi muito
apegado a mãe e, segundo afirmou certa feita, foi graças a ela que ele se
tornou um artista. Foi ela que começou a encorajá-lo a fazer desenhos quando
ele tinha apenas dois anos de idade.
Ainda segundo o artista, quando ele fazia seus primeiros
desenhos toscos era ela que o incentivava a continuar dizendo que estava
maravilhoso e lhe dava uma moeda cada vez que fazia um novo desenho. Muitas
vezes ela não tinha dinheiro para comprar folhas de papel sulfite ou um caderno
de desenho, então o jovem Frank rabiscava até em papel higiênico. Com a prática
constante, com o passar do tempo, o garotinho começou a evoluir os seus traços.
Na escola primaria, vivia enchendo as folhas dos cadernos com desenhos, para o
desespero dos seus pais e professores. Não gostava de estudar as matérias.
Vivia no mundo dos sonhos, dos desenhos. Sua mãe não hesitou e logo colocou o
garoto numa escola de arte.
Aos 8 anos Frazetta começou a estudar na Brooklyn Academy
of Fine Arts, uma
pequena escola de de desenho dirigida pelo instrutor Michael Falanga. "Na
verdade ele não me ensinou muita coisa – disse Frazetta em 1994. - "Ele
simplesmente observava meus desenhos e dizia “Bonito, muito bonito. Muito
bom... Talvez se você fizesse assim ou assado ficaria melhor”. Nós nunca
tivemos um bom bate papo. Ele falava um péssimo inglês. Aprendi muito mais com
os meus amigos do curso.”
A primeira HQ se chamava"Snowman" e foi publicada na revista Tally-Ho Comics, em dezembro de 1944, publicada pela Swappers Quarterly e Almanac/Baily Publishing Company. Durante um bom tempo o jovem artista não assinava seus trabalhos, por isso muitos pesquisadores e colecionadores têm dificulades de catalogar todas as obras de Frazetta. Em 1946, ele passou a assinar suas artes. Desenhou e artefinalizou duas HQs. Uma para a Prize Comics, que foi publicada na revista Treasure Comics #7, uma HQ de quarto páginas que foram publicadas pela William Penn Founder of Philadelphia e uma história de uma página cujo título era "Ahoy! Enemy Ship!", que apresentava seu primeiro personagem: Capitão Kidd Jr. Em 1948 publicou uma história chamada Judy of the Jungle, pela editora Exiting Comics. Em 1952 publicou Thunda,
King of the Congo.
O mestre, ao conceder uma entrevista para The Comic
Journal, em 1991, declarou que o editor Graham Ingels foi o primeiro a
reconhecer seu talent, o primeiro a lhe dar oportunidade, trabalho na Standard
Comics, em 1947. Também afirmou, na
ocasião, que graças a Louie Lazybones, uma series criada para tiras de jornais para
concorrer com Li'l Abner
(Ferdinando, no Brasil), que fazia muito sucesso, foi que sua carreira
deslanchou. Frazetta também trabalhou como “desenhista fantasma” – para o autor
sem assinar - durante um bom tempo nessa série, que ganhou fama.
Foi através da Dell Comics, que publicava a revista Famous
Funnies, que Frazetta fez HQs interessantes de guerra para o título Heroic Comics,
histórias que enalteciam as virtudes humanas, as orações e que delatavam os
problemas causados pelo uso das drogas.
Frank Frazetta desenhou ao longo dos anos diversos gêneros
de histórias em quadrinhos, como: bang-bangs, fantasias, mistério e
até dramáticas. Inicialmente seus primeiros trabalhos eram cômicos, há quem
afirme que nesse período ele assinava como "Fritz", porém, há
controvérsias.
Para a os títulos Personal Love
e Movie Love,
ele desenhou HQs românticas cheias de verdadeiras celebridades da indústria
cinematográfica americana. Desenhou, inclusive, a biografia de Burt Lancaster,
famoso ator de Hollywood, que provocava suspiros na mulherada.
Seu traço dinâmico agradava cada vez mais os editores e o
publico leitor. Assim, no início dos anos 50s, ele fez trabalhos para as
editoras EC Comics e para a National Comics. Sua
primeira HQ de super herói foi para a série
"Shining Knight",
para a Avon Comics. Devido
ao sucesso de suas HQs outras editoras de quadrinhos o procuraram. Fez muitas
HQs em parceria com o desenhista e amigo Al Williamson – que
substituiu Alex Raymond na série Flash Gordon, brilhantemente.
Alguns pesquisadores afirmam que Frank Frazetta desenhou também Buck Rogers – aventureiro espacial que antecedeu Flash Gordon –, capas para a revista Famous Funnies e que ele começou desenhando, inicialmente, as tiras e páginas dominicais de uma série criada por Al Capp: Li'l Abner (Ferdinando, no Brasil), em 1954. Porém, nem todo mundo concorda com algumas dessas afirmações.
Alguns pesquisadores afirmam que Frank Frazetta desenhou também Buck Rogers – aventureiro espacial que antecedeu Flash Gordon –, capas para a revista Famous Funnies e que ele começou desenhando, inicialmente, as tiras e páginas dominicais de uma série criada por Al Capp: Li'l Abner (Ferdinando, no Brasil), em 1954. Porém, nem todo mundo concorda com algumas dessas afirmações.
A verdade é que Frazetta
também produziu sua própria tira, com o personagem Johnny Comet.
Como assistente do desenhista Dan Barry,
Frazetta fez as tiras diárias de Flash Gordon,
criação do genial Alex Raymond, que teve início nas tiras de jornais, passou
para as revistas em quadrinhos e que, devido ao enorme sucesso, acabou virando
seriado de cinema, estrelado por Buster Grable.
Frank Frazetta se casou com Eleanor Kelly, de Massachusetts,
em Nova Iorque, em novembro de 1956. Tiveram 4 filhos, segundo biógrafos. Depois
de ter trabalhado durante 9 anos com o mestre Al Capp, fazendo tiras cômicas de
Li’l Abner, em 1961, Frazetta decidiu retornar aos quadrinhos de figuras
humanas.
Trabalhou com Harvey Kurtzman e Will Elder
em três histórias da sensual série chamada Little Annie Fanny,
que fez muito sucesso nas páginas da revista Playboy. Devido a sensualidade das personagens femininas que ele
desenhava foi convidado para fazer ilustrações para diversos títulos de
revistas masculinas.
FRAZETTA STUDIO
Em 1964, Frazetta abriu seu próprio estúdio. Nesta nova
etapa recebeu uma encomenda: desenhar para a capa da revista Mad o
baterista Ringo Starr, dos Beatles. A
bela pintura caricata do músico inglês foi aprovada e publicada. A bela arte
foi vista pelo pessoal dos estúdios United Artists, que
adorou ela. Assim, decidiram chamá-lo para fazer o cartaz do filme What's New
Pussycat?. Há quem diga
que o artista recebeu, por esta bela arte, o equivalente a um ano de trabalho.
Pouco tempo depois, Frazetta fazia cartazes de cinema para outros filmes e
diversas produtoras.
Através do seu Studio ele também produziu pinturas maravilhosas
para capas de muitos livros de aventuras. Sua interpretação visual que ele fez
para as capas dos livros de Conan,
personagem criado por Robert E. Howard, foi espetacular e acabou influenciando
toda uma geração de artistas, inclusive o “Da Vinci dos Comics”, John Buscema,
um dos mais assíduos e ovacionados colaboradores da Marvel e da adaptação feita
de Conan, em quadrinhos, escrita pelo também genial Roy Thomas.
As edições com as capas feitas pelo mestre vendiam cada
vez mais. Consequentemente as encomendas aumentavam.
O estúdio Frazetta
trabalhava a todo vapor. Suas belas ilustrações surgiram nas capas de edições
clássicas, como: Tarzan e Barsoom (John Carter of Mars),
nos livros do escritor Edgar Rice
Burroughs. Muitos desses livros também traziam ilustrações
feitas a bico de pena pelo excelente ilustrador e desenhista. Essas capas eram
feitas baseando-se apenas nas storylines, nas sinópses dos livros que os
autores e editores lhe enviavam. Frazetta jamais chegou a ler esses livros na
íntegra para se inspirar. Desenhava as capas a seu modo, com total liberdade de
criação.
Todos os trabalhos realizados pelo Frazetta's Studio eram
feitas por ele e o difícil era dar conta da demanda. Muitas vezes tinha que
virar a noite para dar conta de uma série de trabalhos comerciais – para ontem
-, de ilustrações e pinturas para cartazes de filmes, capas de livros,
calendários, etc. Inicialmente, ele fazia todos trabalhos com tinta a óleo –
que demora para secar-, depois, para agilizar a produção, passou a executá-los em aquarela. Seus
trabalhos a traço, para as editoras de quadrinhos, eram feitos com bico de pena
e pincel. Frazetta fez algumas HQs em preto e branco para a
Warren Publishing, que editava revistas de terror e guerra, como: Creepy, Eerie, Blazing Combat e Vampirella.
Warren Publishing, que editava revistas de terror e guerra, como: Creepy, Eerie, Blazing Combat e Vampirella.
No início dos anos
80, o genial artista trabalhou com o produtor Ralph Bakshi no filme
Fire and Ice,
realizado em 1983. Aquele trabalho apresentava uma animação realista com a arte
de Frazetta. Bakshi e Frazetta tinham projetos em produzir aberturas para filmes
de live-action rodados pelo sistema rotoscoped
de animação, porém o projeto
Frazetta decidiu voltar as suas raízes. Ou seja, recomeçou
a fazer pinturas fantasiosas e as ilustrações de bico de pena. Produziu
inúmeras pinturas para capas e álbuns ilustrados que bateram recordes de vendas
e seu estilo passou a ser imitado por diversos ilustradores pelo mundo afora.
Molly Hatchet foi um dos primeiros dos três álbuns que presentaram "The Death Dealer", "Dark Kingdom" e "Berserker". “Dust” foi o título do segundo album. Em “ Hard Attack”, apresentou "Snow Giants". A banda de rock chamada Nazareth usou a ilustração "The Brain" para a capa do seu disco em 1977, Expect No Mercy. Frazetta criou também uma nova arte de capa para Buddy Bought the Farm, o segundo CD da banda de surfe terror chamada The Dead Elvi. Curiosamente, o U.S. Army III Corps adotou
"The Death Dealer"
Molly Hatchet foi um dos primeiros dos três álbuns que presentaram "The Death Dealer", "Dark Kingdom" e "Berserker". “Dust” foi o título do segundo album. Em “ Hard Attack”, apresentou "Snow Giants". A banda de rock chamada Nazareth usou a ilustração "The Brain" para a capa do seu disco em 1977, Expect No Mercy. Frazetta criou também uma nova arte de capa para Buddy Bought the Farm, o segundo CD da banda de surfe terror chamada The Dead Elvi. Curiosamente, o U.S. Army III Corps adotou
"The Death Dealer"
Frazetta retomou as pinturas de Conan algum tempo depois,
a pedidos, visto que estas tinham consagrado ele definitivamente, perante a
crítica especializada e os apreciadores de arte. Muitas dessas pinturas
clássicas estão expostas no Frazetta Museum em East Stroudsburg, na
Pennsylvania.
No ano de 2009, uma das maravilhosas pinturas de
Conan the Conqueror, feita pelo mestre, foi leiloada
e foi vendida pela impressionante cifra
de US$1 milhão de dólares.
No ano de 2009, uma das maravilhosas pinturas de
Conan the Conqueror, feita pelo mestre, foi leiloada
e foi vendida pela impressionante cifra
de US$1 milhão de dólares.
UM GRANDE
REALIZADOR
No começo dos anos 80, o incansável Frazetta criou a galeria
chamada Frazetta's Fantasy Corner, no andar superior dos primeiros edifícios masônicos
construídos no South Courtland e em Washington na East Stroudsburg, na
Pennsylvania.
Nesses edifícios há espaços que além de expor a
arte do grande mestre da arte fantasiosa, também tem uma setor que expõe a arte
de outros grandes artistas da América.
Durante sua vida
muito produtiva Frazetta teve muitos problemas de saúde e principalmente com a
tiróide, mas jamais deixou-se abater. No ano 2000, uma série de problemas
físicos, oriundos de doenças, tentaram impedir
que o mestre desenhasse e pintasse como antigamente, quando passou a ter
problemas com sua mão direita. Num esforço supremo ele continuou a executar
suas obras utilizando a mão esquerda, segundo declaração daqueles que conviveram
com ele. Em 2003, ele apareceu num documentário chamado:
Em 2009, Frank Frazetta estava rico, famoso e muito
doente. Decidiu se aposentar. Foi viver nas montanhas , na Pensilvania,
num pequeno museu que ele abriu.
Assim , ele passou a se dedicar apenas a republicar o seu material como ilustrações para revistas, gibis e livros que ele havia criados há alguns anos atrás.
Sua esposa é quem estava cuidando da publicação destes materiais e da negociação dos seus direitos autorais.
Um dos últimos livros publicados foi o livro
lançado pela Icon:
Assim , ele passou a se dedicar apenas a republicar o seu material como ilustrações para revistas, gibis e livros que ele havia criados há alguns anos atrás.
Sua esposa é quem estava cuidando da publicação destes materiais e da negociação dos seus direitos autorais.
Um dos últimos livros publicados foi o livro
lançado pela Icon:
A retrospective by the Grand Master of Fantastic Art.
Uma obra fantásctica e imperdível. Um excelente livro que contém muitas informações a respeito da vida e obra
Uma obra fantásctica e imperdível. Um excelente livro que contém muitas informações a respeito da vida e obra
deste grande artista.
Frazetta chegou a vender alguns
de seus originais em leilões. “Conan o conquistador” foi adquirida por US$ 1
milhão em 2009 por um colecionador particular. Suas ilustrações também viraram
capas de álbuns de grupos de hard rock, como foi o caso de “Expect no Mercy”,
álbum musical da banda Nazareth e o disco de estreia homônimo do Wolfmother.
OBRAS ROUBADAS
Em 2009, Alfonso Frank Frazetta , um dos filhos do artista,
aos 52 anos, que também é conhecido como, Frank Jr, se apossou indevidamente de
aproximadamente 90 pinturas que estavam expostas no Frazetta Museum. Frank Jr não agiu sozinho. Para roubar
as artes contou com o auxílio de Frank Bush, 49 anos e Kevin Clement, de 54
anos. O furto foi denunciado às
autoridades locais pela família. Pouco tempo depois, todos os envolvidos foram
capturados pela polícia. A esposa de Frank Jr, Lori, disse na delegacia que seu
marido e a falecida mãe dele, Ellie, cuidavam dos negócios da família e que
após a morte da sogra a tarefa de cuidar de tudo era do seu marido.
Investigações efetuadas pelos policiais revelaram que, na
verdade, o filho de Frazetta havia tentado vender as pinturas valiosas do pai –
sem consultar os irmãos-, por acreditar que tinha autonomia absoluta de fazer o
que bem quisesse com o fantástico acervo. Ao tomarem
conhecimento da verdade, Billy, Holly Frazetta Taylor e Heidi Grabin decidiram
incriminar Frank Jr. em março de 2010, por apropriação indébita das obras do
pai, visto que os três haviam sido nomeados pelo pai – por procuração – para
controlar os negócios da família,
em abril de 2010.
Por fim, todo o
escândalo que foi envolvida a família Frazetta foi resolvido. Todos os filhos
de Frank Frazetta, juntos, passaram a cuidar dos negócios e dos fantásticos
trabalhos do pai. Promovem eventos e expõem as obras do mestre em diversas
partes do mundo, onde forem requisitadas.
O pequeno condado de Monroe ficou famoso depois do
estranho caso de roubo que se envolveu Frazetta Jr., que virou manchete dos jornais e noticiários
de rádios e TVs, que culminou com a prisão dele e de seus comparsas. Por sorte,
essas verdadeiras obras de arte foram resgatadas e constituem um dos mais
preciosos legados deixados pelo mestre dos mestres, que desencarnou no dia 10
de maio de 2010, num hospital próximo da sua casa, na
Flórida.
Sem dúvida, os incríveis trabalhos desse talentoso artista,
influenciou muita gente no passado e do presente e é certo que sua obra imortal
continuará influenciando muitos artistas que um dia virão a este mundo e que beberão
dessa fonte, eternamente.
OBS: Se você desconhece a imensa obra de Frazetta adquira nas livrarias especializadas, físicas ou virtuais, a arte maravilhosa desse grande artista que foram publicadas em álbuns.
Por Tony Fernandes\Estúdios Pégasus\Divulgação –
Uma Divisão de Arte e Criação da Pégasus Publicações Ltda –
São Paulo - Brasil -
Copyright 2012- Tony Fernandes -
Todos os Direitos Reservados.
OBS: As ilustrações
usadas nessa matéria têm o cunho meramente ilustrativo e
seus direitos pertencem ao
artista, seus herdeiros ou seus representantes legais.
SAIBA COMO SURGIU O SURFISTA PRATEADO! Matéria Especial!
SURGE O... SURFISTA PRATEADO
CENÁRIO: Uma
pequena lanchonete próximo
da Marvel Comics, uma das majors do mercado
americano da chamada arte seqüencial
(as histórias em quadrinhos).
da Marvel Comics, uma das majors do mercado
americano da chamada arte seqüencial
(as histórias em quadrinhos).
Ali, Stan Lee e Jack Kirby costumavam se reunir para fazer
um lanchinho e trocar ideias sobre a próxima edição de uma revista que estava
dando certo: Fantastic Four (o Quarteto Fantástico, no Brasil). Esse grupo de
heróis há havia combatido o Dr. Destino, Namor, o Toupeira e diversos outros
supervilões. Stan e Jack estavam matutando, tentando criar um desafio maior
àqueles heróis que já haviam enfrentado uma gama de superinimigos e que também
havia cativado leitores fiéis. Mas, a questão era: na próxima edição, o que o
Quarteto Fantástico iria enfrentar desta vez? Eles sabiam que esse novo inimigo
deveria ser superpoderoso. Este novo vilão deveria ser algo diferente de tudo
aquilo, até então, que haviam criado. Mas, o que poderia ser essa nova ameaça?
Sim. Ambos tinham em mente que o próximo oponente do famoso
quarteto de heróis deveria ser algo diferente, algo inesperado pelos leitores
da série. Sabiam que esse vilão deveria ser mais do que um simples mortal... alguém capaz
de alterar e reformular mundos, etc.
Mas, ele seria exatamente o quê?
Pensaram, pensaram e nada.
De repente, surgiu um lampejo. Stan Lee teve a idéia brilhante de conceber um superinimigo onipotente, uma entidade tão superior ao homo sapiens, que fez Jack Kirby delirar. Esta criatura suprema deveria se chamar Galactus, um nome imponente e provisório, explanou o escritor.
De repente, surgiu um lampejo. Stan Lee teve a idéia brilhante de conceber um superinimigo onipotente, uma entidade tão superior ao homo sapiens, que fez Jack Kirby delirar. Esta criatura suprema deveria se chamar Galactus, um nome imponente e provisório, explanou o escritor.
“ Que tal, gostou da idéia?”
Jack Kirby assentiu,
com um largo sorriso nos lábios.
A idéia aos poucos foi amadurecendo e quando surgiu a
concepção final de Galactus ambos começaram a trabalhar nela, intensamente. A
primeira história desse novo vilão acabou sendo criada e desenvolvida para ser
publicada em três edições consecutivas, que mais tarde ficaria conhecida pelos
fiéis leitores da Marvel, como: “A Trilogia Galactus”.
Segundo Stan Lee, após eles terem definido a chamada “Trilogia
Galactus”, Jack ficou durante semanas seguidas desenhando as primeiras vinte
páginas. Quando ele entregou as pranchas da nova HQ do Quarteto Fantástico, que
apresentava a primeira aparição de Galactus, para o escriba, Stan Lee, para que
este pudesse criar os textos sobre a
arte pronta o escritor se surpreendeu ao ver um estranho personagem voando numa
prancha por diversos fundos dos quadrinhos. Este inusitado personagem era
careca, de pele prateada e percorria o céu numa prancha voadora.
- Quem é esse cara? – perguntou Stan Lee.
- Um cavalheiro de poder supremo, como Galactus – respondeu
o criativo desenhista. - Certamente, um colosso divino, como Galactus, que percorria sistemas solares precisaria dos
serviços de um auxiliar, de um arauto. Alguém que lhe servisse tal qual um
batedor – explicou Jack Kirby.
![]() |
Jack Kirby
Stan adorou a idéia. Achou aquilo genial. Pouco tempo
depois, ambos batizaram aquele novo e estranho personagem de “Surfista
Prateado”, obviamente, devido ao seu visual.
|
Na medida em que Stan Lee redigia os diálogos e
recordatórias daquela HQ o escriba percebeu que o tal surfista cósmico
ostentava um grande potencial e que ele poderia ser bem mais do que um simples
coadjuvante. Após analisar as ilustrações do mestre Kirby, observou que as
imagens feitas pelo artista demonstravam uma certa nobreza de conduta e uma
qualidade
quase espiritual em suas poses.
Até então, Stan não tinha definido ainda o padrão de
discurso deste novo personagem das HQs. Assim que decidiu estabelecer qual
seria o padrão do seu discurso, que o tornasse diferente dos demais heróis do
grupo Marvel, o talentoso e eclético escritor começou a imaginar de que forma
um verdadeiro apóstolo das estrelas poderia se expressar. Parecia haver uma
áurea biblicamente pura no tal Surfista Prateado. Algo altamente altruísta e
inocente.
Assim, surgiu a idéia de imbuí-lo de um espírito puro, quase
religioso e que suas palavras deveriam ser quase que proféticas. Mas, esta
seria a fórmula correta para um novo personagem de HQs? Como os leitores iriam
aceitar isso?
E os donos da Marvel? Aprovariam esta nova concepção de herói? As
dúvidas eram muitas.
Após pensar muito e trocar idéias com o desenhista, Stan
decidiu optar por um linguajar mais nobre e clássico. Depois de concluírem a
trilogia e esta ser aprovada pelos chefões da grana Marvel, por fim, meses
depois, a primeira revista foi para os pontos de vendas. Seus criadores estavam
ansiosos para saber qual
Foi uma grata surpresa quando uma verdadeira chuva de cartas
começaram a chegar na redação solicitando que fosse criada uma revista especial
só para aquele novo personagem.
Stan e Kirby ficaram empolgados com a receptividade. Mas,
ambos estavam assoberbados de trabalhos. Stan escrevia, simultaneamente,
diversos títulos da casa e Jack estava sempre muito ocupado desenhando o
Quarteto Fantástico, Os Vingadores, X-Men, Sargento Fury, etc.
Na verdade, eles eram conscientes de que nenhum deles tinha
tempo suficiente para se dedicar a criação de uma nova revista. Os demais
artistas e roteiristas do primeiro escalão também estavam lotados de trabalhos
e preocupados com os curtos prazos impostos pelos donos daquela famosa casa
editorial,
naquela agitada década de 60.
Como conseqüência disso eles acabaram deixando o personagem
por um bom tempo mofando na gaveta, literalmente. Porém, o Surfista Prateado
continuava aparecendo como “personagem convidado” numa ou outra edição de
super-herói.
Em agosto de 1968 a editora estava em franca expansão. Seus
produtos atingiam vendas significativas e um clima de euforia tomou conta da
redação. O trabalho começou a aliviar para o escrito-Mor daquela casa editorial,
Stan Lee, quando a empresa decidiu contratar mais desenhistas e roteiristas
para criar novos títulos.
Foi assim que surgiu o genial e jovem Roy Thomas, que por
sua extrema competência em criar e desenvolver roteiros acabou se tornando assistente editorial de
Stan Lee.
Roy, corajosamente, assumiu aquele fardo imenso de títulos e
começou a escrever brilhantemente vários roteiros simultaneamente para as
diversas publicações daquela editora,
com muita competência.
Só assim é que Stan Lee conseguiu arrumar tempo para se
dedicar a escrever uma nova série para um possível novo gibi do Surfista
Prateado. Mas, será que os donos da Marvel não tinham desistido da idéia? E o
leitores, que tanto haviam pedido uma revista só com este personagem, ainda
estariam dispostos a comprá-la? Será que ainda estavam na expectativa?
Será que
a nova revista iria emplacar?
Dúvidas cruéis pairavam pela mente do escritor. Mesmo assim,
decidiu tocar o projeto para a frente, sem consultar ninguém.
Se por uma lado, Stan estava aliviado de trabalhos, por
outro Jack Kirby continuava desenhando em ritmo acelerado. Onde o escriba iria
encontrar alguém tão competente e prolífico como Jack para fazer a tal edição?
UM ENVIADO DOS DEUSES
Uma coisa era certa. Fazer a revista do Surfista Prateado
estava virando uma novela, apesar de Stan já ter prontas boa parte das idéias
dos textos. Certo dia, ele recebeu um
telefonema. Era John Buscema. Era o “Big John”, como os amigos o chamavam. Um
dos mais jovens e capacitados artistas que já havia trabalhado para a Marvel
Comics na década de 40, mas que um dia decidiu enveredar pelos caminhos da
publicidade e abandonar os quadrinhos, que davam menos retorno financeiro.
![]() |
Buscema, o Da Vinci dos quadrinhos também ficou famoso por desenhar Conan |
conhecido que ele estava com “febre de quadrinhos”. Rapidamente, o escritor disse ao Big John que
as portas estavam abertas e que havia um
lápis novinho em folha esperando por ele.
Era difícil acreditar que aquilo estava acontecendo, pensou Stan, que estava, literalmente, nas nuvens. O Big John estava querendo voltar a fazer HQs. Aquilo era um verdadeiro milagre. O criativo escriba sabia, também, que aquele era o homem certo para fazer a saga do Surfista Prateado. John Buscemna sempre tivera um belo traço e suas figuras eram espetaculares. Aquele seria um gibi maravilhoso, pensou Stan Lee.
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John Buscema |
Pouco tempo depois, John Buscema estava de volta à Marvel e começou a mostrar seu estilo marcante em diversas publicações da casa, como: Homem Aranha, Quarteto Fantástico, etc. De fato, o homem parecia estar com “sede das HQs”, que há muito tempo havia abandonado.
“Estou farto da publicidade, Stan. Estou cheio de desenhar
carros e desenhar garrafas de refrigerantes para anúncios “ – confessou, Big
John. – “Descobri que o meu negócio é desenhar aventuras.
Este é o meu mundo.”
Certo dia, o escritor se aproximou do amigo e perguntou:
“Gostaria de ilustrar uma nova revista chamada Surfista
Prateado?”
John bocejou e respondeu: “Acho que sim.”
Aquela afirmação displicente empolgou Stan Lee que, de
imediato, tratou de convencer os donos da Marvel a editarem esse novo gibi no
formato magazine, mais encorpado, ao preço de 25 centavos de dólares, visto que
as demais publicações da casa tinham apenas 32 páginas e custavam, na época, 12
cents.
Os donos da grana Marvel aceitaram feliz aquela nova idéia.
Os donos da grana Marvel aceitaram feliz aquela nova idéia.
Meses depois, Silver
Surfer saiu com 64 páginas e se tornou um marco de uma nova era dos comics, um
grande campeão de venda e até hoje esse carismático personagem, oriundo do
planeta Zenn-La, continua singrando com
sua prancha pelo cosmo das HQs e vem conquistando novos fãs a cada dia.
Dr. Destino, Hulk, Quarteto Fantástico, Thor e o próprio
Galactus, também participaram de suas edições. Se você nunca leu o Surfista
Prateado saiba que está perdendo um dos melhores enredos já criados no radiante
universo Marvel, amigo leitor.
No segundo filme cinematográfico do Quarteto Fantástico o
Surfista Prateado fez sua primeira aparição na telona, para a alegria dos seus
antigos fãs, graças aos avanços da computação gráfica.
A primeira editora brasileira a lançar as duas primeiras edições do Surfista Prateado, na década de 70, foi a GEP (Gráfica e Editora Penteado) de São Paulo, no formato 21 x 28 cms, em P&B, em forma de almanaque. Coube também a esta extinta e saudosa casa editorial a primazia de ter lançado no Brasil, em primeira mão, os X-Men, que contou, inclusive, com a colaboração de Gedeone Malagola e alguns desenhistas nacionais, que criaram algumas histórias para completar o gibizão que era encorpado.
A primeira editora brasileira a lançar as duas primeiras edições do Surfista Prateado, na década de 70, foi a GEP (Gráfica e Editora Penteado) de São Paulo, no formato 21 x 28 cms, em P&B, em forma de almanaque. Coube também a esta extinta e saudosa casa editorial a primazia de ter lançado no Brasil, em primeira mão, os X-Men, que contou, inclusive, com a colaboração de Gedeone Malagola e alguns desenhistas nacionais, que criaram algumas histórias para completar o gibizão que era encorpado.
Nas épicas HQs do Surfista Prateado desenhadas pelo “Da
Vinci dos quadrinhos”, John Buscema, ele também contou com a colaboração de seu
competente irmão, Sal Buscema, que fez algumas maravilhosas artes finais.
O Surfista Prateado é, sem dúvida, uma das grandes e geniais
criações do mundo das HQs.
Grande mestre do traço, Kirby, mestre John, mestre
Sal Buscema e mestre\escriba Stan Lee, valeu!
EXCELSIOR!
Por Tony Fernandes
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terça-feira, 9 de outubro de 2012
O GENIAL FRANK ROBBINS, AUTOR DE JOHNNY HAZARD! MATÉRIA ESPECIAL!
UM GÊNIO DOS QUADRINHOS E UM GRANDE
INVENTOR CHAMADO:
FRANK ROBBINS!
INVENTOR CHAMADO:
FRANK ROBBINS!
Frank Robbins (1917\1994),
ele foi um dos mais criativos e inovadores mestre da arte seqüencial.
Desde a tenra idade ele se mostrou genial. Aos 9 anos ganhou uma bolsa de
estudo para ingressar na Boston Museum of Fine arts, de Nova Iorque. Aos 16
anos, começou a desenhar cenários para a famosa rede americana de rádio e TV
chamada NBC, na Radio City de Nova Iorque. Quando completou 18 anos, Frank foi
contemplado com o prêmio Thomas B. Clarke, instituído pela National Academy
Annual Art Exibition.
Após trabalhar em agências de publicidade, Frank assumiu em 1939, as
tiras diárias da série Scorchy Smith, criada por Noel Sickles e mais uma página
extra dominical em 1940. Devido ao sucesso obtido, pouco tempo depois, o
pessoal da King Features, solicitou a Robbins para que ele fizesse também o Agente Secreto X-9, criado por Alex Raymond, o
mesmo autor de Flash Gordon e Jim das Selvas.
O talentoso artista discordou, pois desejava ter seu próprio personagem.
Assim, pouco tempo depois, ele concebeu uma tira sobre um aviador aventureiro chamado
Johnny Hazard. Após a aprovação da nova série, a primeira tira foi publicada no
dia 5 de junho de 1944, um dia antes do famoso Dia D, quando os japoneses
arrasaram os navios americanos em Pearl Harbor. Em 1977, quando Johnny Hazard deixou
de ser publicado, o autor e sua família se mudaram para o México, onde ele se
dedicou a pintura acadêmica e hamais voltou ao mundo dos quadrinhos.
Apesar dessa genialidade precoce, Frank Robbins só atingiu
o auge da fama quando criou e desenvolveu – escreveu e desenhou - uma série para tiras de jornais chamada
Johnny Hazard – um clássico dos comics, em 1944-, que passou rapidamente a ser
publicada em mais de 170 jornais pelo mundo afora. As aventuras vividas em
mundos exóticos, cheias de ação e suspense e que apresentavam mulheres belas e fatais
e vilões misteriosos durante anos saiu nos jornais e posteriormente foram montadas
no formato revista em quadrinhos.
Esse clássico personagem era é um piloto de
aviões que, após fugir de um campo de concentração nazista regressa a América
onde ele reencontra Snap, um simpático jornalista e a navegadora Gabby
Gillepsie. Durante a guerra da Coréia, Johnny volta a ativa. Ou
seja, ele volta ao serviço da Força Aérea
e passa a viver sensacionais aventuras de crime e espionagem. Em suas HQs
Johnny enfrentou: espiões, belas
mulheres, contrabandistas,
ameaças de extraterrestres
e todos os outros tipos de aventuras dignas de um grande aventureiro. Ao contrário de muitos
personagens de ficcão do mundo das HQs, Johnny Hazard envelheceu, não tão
rapidamente como uma pessoa do mundo real, porém, após um terço de século ou
mais, ele começou a ter os cabelos grisalhos nas temporas, afato inédito até então para
personagens de séries de quaadrinhos.
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Imagem: Catálogo promocionalados aos jornais. |
A tira de Johnny Hazard foi criada por Frank Robbins a pedido da
poderosa King Features. Esse personagem foi muito popular e conseguiu se manter
firme nos jornais durante décadas. A série durou mais do que a maioria das
tiras de aventura criadas no período pós-guerra. A série só foi interrompida
quando os editores dos periódicos decidiram não mais publicar o material de aventuras,
de continuação, e optaram pelas tiras cômicas. Isto virou tendência mundial, na
década de 70. Assim, a última tira de Johnny Hazard foi publicada, pela última vez
em 27 de agosto de 1977.
Devido ao seu belo trabalho nesta incrível série do Comics,
onde ele dava um show de luz e sombra, enquadramento, composição, angulação –
com um traço estiloso feito a pincel -, e excelente trabalho anatômico, a fama desse
fantástico artista se espalhou mundo afora e pouco tempo depois sua arte
requintada passou a ser exposta nos mais diversos
museus de arte da América,como: Metropolitan Museu of Art (Nova Iorque), National
Academy Annual, Whitney Art Museum (Nova Iorque), Corcoran Gallery of Art
Annual (Washington), Toledo Art Museum, etc.
O talentoso artista também foi um dos mais solicitados
ilustradores que atuou no Mercado Americano. Colaborou com diversas publicações
famosas, como: a revista Life, Look, Saturday Evening Post, agências de
publicidade e muitas outras casas editoriais.
Poucos sabem que, além do seu talento nato para a arte
sequencial Frank também foi um grande inventor, que revolucionou a indústria
americana.
Numa época em que os microfones só captavam a voz humana de
forma distorcida pelo sistema mono, Frank Robbins se mostrou mais uma vez genial:
criou, desenvolveu e patenteou um sistema que apresentava um novo dispositivo
para os microfones. Um sistema revolucionário que, pela primeira vez, foi capaz
de reproduzir em grande escala uma voz amplificada com alta fidelidade e que passou
a ser conhecida pela abreviação em inglês: Hi-Fi (High Fidelity).
Este invento fantástico revolucionou a indústria do disco
e dos aparelhos eletrodomésticos.
Graças a esta sua invenção surgiu o que chamamos hoje de
“som estereofônico”, cujos aparelhos passaram a ser produzidos em larga escala pelas
mais importantes marcas de eletrodomésticos do mundo e que passaram a ser consumidos
por pessoas de diversas nações.
As tiras de Johnny Hazard, passaram a ser publicadas no formato álbum a
partir de agosto
de 1948
até maio
de 1949.
Essas tiras diárias de Johnny Hazzard também foram
reimpressas em cores aos domingos e foram lançadas pela Pacific Comics Club. Outras reedições também
foram publicadas pela Pioneer Comics e pela Dragon Lady Press.
O genial Frank Robbins desencarnou em 1994. Foi para a morada onde
repousam os grandes mestres do traço do Universo e nos deixou um legado que
elevou as HQs para um patamar mais elevado, artístico, mais digno, visto que
estas antes da arte exuberante de Alex Raymond, Burne Hogarth, Harold Foster e
Frank Robbins eram consideradas sub-cultura pelos pseudos intelectuais da
época.
Por Tony Fernandes\Estúdios Pégasus –
Uma Divisão de arte e criação da
Pégasus Publicações Ltda –
São Paulo – Brasil
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matéria são de propriedade da King Features
Syndicate e foram usadas apenas a
título ilustrativo.
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