sexta-feira, 12 de outubro de 2012

FRANK FRAZETTA, O GRANDE MESTRE DOS MESTRES! MATÉRIA ESPECIAL!


A matéria de hoje é sobre um dos artistas mais geniais da América. Ele foi, sem dúvida, o grande mestre da arte fantasiosa americana de ficção cientifica (Sci-fi), das histórias em quadrinhos, das ilustrações para capas de livros e cadernos, das pinturas fantásticas, dos de cinema cartazes incríveis, das capas de discos, calendários, etc. A arte deste verdadeiro grande mestre multimídia, que também acabou influenciando muita gente – como Boris Vallejo-, apareceu também na TV e em campanhas publicitárias.
Desde a primeira vez que vi o seu traço virei seu fã. Quando descobri seus álbuns com ilustrações incríveis, pirei, literalmente. É com muita honra que hoje escrevo sobre esse genial mestre dos quadrinhos e da arte plástica, que perpetuou seu nome para sempre no mundo dos comics, dando maior dignidade as histórias em quadrinhos, que sempre foram subjugadas pelos pseudos intelectuais americanos, que as classificavam como “Arte menor”. Coube aos franceses, para variar, reconhecer a arte seqüencial dos comics books como arte, na acepção da palavra, assim como estes descobriram e aplaudiram a genialidade do jazz – música negra que era menosprezada na América -, e o talento notável do ator e comediante Jerry Lewis, que os americanos classificavam como um retardado, foi o povo francês que deu o devido valor para as HQs, um dos maiores veículos de comunicação do século XX.
As pinturas desse artista sui generis são impactantes e inesquecíveis. As cenas criadas por este gênio da pintura sempre aguçam nossa imaginação, pois ele sempre primou por realizar uma boa composição, luz e sombra, perfeita anatomia e cenas fantasiosas inconcebíveis, por meros mortais. Um artista que explorou os mais diversificados temas de quadrinhos e que explorou como ninguém a arte e técnica da arte plástica e que estimulou nossa imaginação pelo mundo da ficção científica é inigualável. John Woo, diretor cinematográfico,  é fã incondicional dos desenhos e ilustrações desse grande mestre, assim como eu. Muitos o consideram como “O verdadeiro pai da ilustração fantástica moderna”. Conheça um pouco mais sobre o genial artista da arte fantástica de ação...

FRANK FRAZETTA (1928 \ 2010),
O MESTRE DOS MESTRES!


Frank Frazetta entrou para a história da indústria dos comics books da América, virou lenda, ao receber os mais cobiçados e importantes prêmios almejados por aqueles que trabalham com o setor editorial daquele país, The Will Eisner Comic Book Hall of Fame, em 1995, e The Jack Kirby Hall of Fame, em 1999. Nenhum outro artista conseguiu este feito.

NASCE UM ARTISTA
Frank Frazzetta – Se você acha que erramos ao escrever o sobrenome desse brilahnte artista, se enganou. Curiosamente, em seu registro de nascimento consta o sobrenome com dois “z”. Ele  nasceu no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque.
Resolveu tirar um "z" do seu sobrenome original italiano logo no início da carreira para deixar seu nome mais pronunciável pelos americanos. Esse descendente de imigrantes italianos, pobres, foi o único garoto daquela família que teve quatro crianças. O menino sempre foi muito apegado a mãe e, segundo afirmou certa feita, foi graças a ela que ele se tornou um artista. Foi ela que começou a encorajá-lo a fazer desenhos quando ele tinha apenas dois anos de idade.


Ponte do Brooklin, foi construída em 1783




Ainda segundo o artista, quando ele fazia seus primeiros desenhos toscos era ela que o incentivava a continuar dizendo que estava maravilhoso e lhe dava uma moeda cada vez que fazia um novo desenho. Muitas vezes ela não tinha dinheiro para comprar folhas de papel sulfite ou um caderno de desenho, então o jovem Frank rabiscava até em papel higiênico. Com a prática constante, com o passar do tempo, o garotinho começou a evoluir os seus traços. Na escola primaria, vivia enchendo as folhas dos cadernos com desenhos, para o desespero dos seus pais e professores. Não gostava de estudar as matérias. Vivia no mundo dos sonhos, dos desenhos. Sua mãe não hesitou e logo colocou o garoto numa escola de arte.



Aos 8 anos Frazetta começou a estudar na Brooklyn Academy of Fine Arts, uma pequena escola de de desenho dirigida pelo instrutor Michael Falanga. "Na verdade ele não me ensinou muita coisa – disse Frazetta em 1994. - "Ele simplesmente observava meus desenhos e dizia “Bonito, muito bonito. Muito bom... Talvez se você fizesse assim ou assado ficaria melhor”. Nós nunca tivemos um bom bate papo. Ele falava um péssimo inglês. Aprendi muito mais com os meus amigos do curso.”


1944 - Aos 15 anos, Frazetta, que tinha paixão por comic books conheceu e começou a trabalhar para o Bernard Baily's studio fazendo desenhos a lápis. Seu primeiro trabalho de quadrinhos tinha 8 páginas e foi artefinalizado  por John Giunta.
A primeira HQ se chamava"Snowman" e foi publicada na revista Tally-Ho Comics, em dezembro de 1944, publicada pela Swappers Quarterly e Almanac/Baily Publishing Company. Durante um bom tempo o jovem artista não assinava seus trabalhos, por isso muitos pesquisadores e colecionadores têm dificulades de catalogar todas as obras de Frazetta. Em 1946, ele passou a assinar suas artes. Desenhou e artefinalizou duas HQs. Uma para a Prize Comics, que foi publicada na revista Treasure Comics #7, uma HQ de quarto páginas que foram publicadas pela William Penn Founder of Philadelphia e uma história de uma página cujo título era "Ahoy! Enemy Ship!", que apresentava seu primeiro personagem: Capitão Kidd Jr. Em 1948 publicou uma história chamada Judy of the Jungle, pela editora Exiting Comics. Em 1952 publicou Thunda, 
King of the Congo.



O mestre, ao conceder uma entrevista para The Comic Journal, em 1991, declarou que o editor Graham Ingels foi o primeiro a reconhecer seu talent, o primeiro a lhe dar oportunidade, trabalho na Standard Comics,  em 1947. Também afirmou, na ocasião, que graças a Louie Lazybones, uma series criada para tiras de jornais para concorrer com Li'l Abner (Ferdinando, no Brasil), que fazia muito sucesso, foi que sua carreira deslanchou. Frazetta também trabalhou como “desenhista fantasma” – para o autor sem assinar - durante um bom tempo nessa série, que ganhou fama.




Foi através da Dell Comics, que publicava a revista Famous Funnies, que Frazetta fez HQs interessantes de guerra para o título Heroic Comics, histórias que enalteciam as virtudes humanas, as orações e que delatavam os problemas causados pelo uso das drogas.
Frank Frazetta desenhou ao longo dos anos diversos gêneros de histórias em quadrinhos, como: bang-bangs, fantasias, mistério e até dramáticas. Inicialmente seus primeiros trabalhos eram cômicos, há quem afirme que nesse período ele assinava como "Fritz", porém, há controvérsias.



Para a os títulos Personal Love e Movie Love, ele desenhou HQs românticas cheias de verdadeiras celebridades da indústria cinematográfica americana. Desenhou, inclusive, a biografia de Burt Lancaster, famoso ator de Hollywood, que provocava suspiros na mulherada.



Seu traço dinâmico agradava cada vez mais os editores e o publico leitor. Assim, no início dos anos 50s, ele fez trabalhos para as editoras EC Comics e para a National Comics. Sua primeira HQ de super herói foi para a série "Shining Knight", para a Avon Comics. Devido ao sucesso de suas HQs outras editoras de quadrinhos o procuraram. Fez muitas HQs em parceria com o desenhista e amigo Al Williamson – que substituiu Alex Raymond na série Flash Gordon, brilhantemente.



Alguns pesquisadores afirmam que Frank Frazetta desenhou também Buck Rogers – aventureiro espacial que antecedeu Flash Gordon –, capas para a revista Famous Funnies e que ele começou desenhando, inicialmente, as tiras e páginas dominicais de uma série criada por Al Capp: Li'l Abner (Ferdinando, no Brasil), em 1954. Porém, nem todo mundo concorda com algumas dessas afirmações.
 A verdade é que Frazetta também produziu sua própria tira, com o personagem Johnny Comet. Como assistente do desenhista Dan Barry, Frazetta fez as tiras diárias de Flash Gordon, criação do genial Alex Raymond, que teve início nas tiras de jornais, passou para as revistas em quadrinhos e que, devido ao enorme sucesso, acabou virando seriado de cinema, estrelado por Buster Grable.



Frank Frazetta se casou com Eleanor Kelly, de Massachusetts, em Nova Iorque, em novembro de 1956. Tiveram 4 filhos, segundo biógrafos. Depois de ter trabalhado durante 9 anos com o mestre Al Capp, fazendo tiras cômicas de Li’l Abner, em 1961, Frazetta decidiu retornar aos quadrinhos de figuras humanas.
Trabalhou com Harvey Kurtzman e Will Elder em três histórias da sensual série chamada Little Annie Fanny, que fez muito sucesso nas páginas da revista Playboy. Devido a sensualidade das personagens femininas que ele desenhava foi convidado para fazer ilustrações para diversos títulos de revistas masculinas.



FRAZETTA STUDIO

Em 1964, Frazetta abriu seu próprio estúdio. Nesta nova etapa recebeu uma encomenda: desenhar para a capa da revista Mad o baterista Ringo Starr, dos Beatles. A bela pintura caricata do músico inglês foi aprovada e publicada. A bela arte foi vista pelo pessoal dos estúdios United Artists, que adorou ela. Assim, decidiram chamá-lo para fazer o cartaz do filme What's New Pussycat?. Há quem diga que o artista recebeu, por esta bela arte, o equivalente a um ano de trabalho. Pouco tempo depois, Frazetta fazia cartazes de cinema para outros filmes e diversas produtoras.







Através do seu Studio ele também produziu pinturas maravilhosas para capas de muitos livros de aventuras. Sua interpretação visual que ele fez para as capas dos livros de Conan, personagem criado por Robert E. Howard, foi espetacular e acabou influenciando toda uma geração de artistas, inclusive o “Da Vinci dos Comics”, John Buscema, um dos mais assíduos e ovacionados colaboradores da Marvel e da adaptação feita de Conan, em quadrinhos, escrita pelo também genial Roy Thomas.



As edições com as capas feitas pelo mestre vendiam cada vez mais. Consequentemente as encomendas aumentavam. 
O estúdio Frazetta trabalhava a todo vapor. Suas belas ilustrações surgiram nas capas de edições clássicas, como: Tarzan e Barsoom (John Carter of Mars), nos livros do escritor Edgar Rice Burroughs. Muitos desses livros também traziam ilustrações feitas a bico de pena pelo excelente ilustrador e desenhista. Essas capas eram feitas baseando-se apenas nas storylines, nas sinópses dos livros que os autores e editores lhe enviavam. Frazetta jamais chegou a ler esses livros na íntegra para se inspirar. Desenhava as capas a seu modo, com total liberdade de criação.
Todos os trabalhos realizados pelo Frazetta's Studio eram feitas por ele e o difícil era dar conta da demanda. Muitas vezes tinha que virar a noite para dar conta de uma série de trabalhos comerciais – para ontem -, de ilustrações e pinturas para cartazes de filmes, capas de livros, calendários, etc. Inicialmente, ele fazia todos trabalhos com tinta a óleo – que demora para secar-, depois, para agilizar a produção,  passou a executá-los em aquarela. Seus trabalhos a traço, para as editoras de quadrinhos, eram feitos com bico de pena e pincel. Frazetta fez algumas HQs em preto e branco para a  
Warren Publishing, que editava revistas de terror e guerra, como: Creepy, Eerie, Blazing Combat e Vampirella.





Certa vez,  Frazetta foi requisitado para trabalhar com filmes de animação, entretanto nesses trabalhos seu nome só apareceu nos créditos como diretor de criação.Um desses seus trabalhos foi desenhado e animado por Richard Williams, em 1978.
 No início dos anos 80, o genial artista trabalhou com o produtor Ralph Bakshi no filme Fire and Ice, realizado em 1983. Aquele trabalho apresentava uma animação realista com a arte de Frazetta. Bakshi e Frazetta tinham projetos em produzir aberturas para filmes de  live-action rodados pelo sistema rotoscoped de animação, porém o projeto
 não foi avante.
Frazetta decidiu voltar as suas raízes. Ou seja, recomeçou a fazer pinturas fantasiosas e as ilustrações de bico de pena. Produziu inúmeras pinturas para capas e álbuns ilustrados que bateram recordes de vendas e seu estilo passou a ser imitado por diversos ilustradores pelo mundo afora. 
Molly Hatchet foi um dos primeiros dos três álbuns que presentaram "The Death Dealer", "Dark Kingdom" e "Berserker". “Dust” foi o título do segundo album. Em “ Hard Attack”, apresentou "Snow Giants". A banda de rock chamada Nazareth usou a ilustração "The Brain" para a capa do seu disco em 1977, Expect No Mercy. Frazetta criou também uma nova arte de capa para Buddy Bought the Farm, o segundo CD da banda de surfe terror chamada The Dead Elvi. Curiosamente, o U.S. Army III Corps adotou 
 "The Death Dealer"
 como mascot desses militares.



Frazetta retomou as pinturas de Conan algum tempo depois, a pedidos, visto que estas tinham consagrado ele definitivamente, perante a crítica especializada e os apreciadores de arte. Muitas dessas pinturas clássicas estão expostas no Frazetta Museum em East Stroudsburg, na Pennsylvania. 
No ano de 2009, uma das maravilhosas pinturas de
 Conan the Conqueror, feita pelo mestre, foi leiloada
 e foi vendida pela impressionante cifra
 de US$1 milhão de dólares.

A arte que rendeu 1 milhão de dólares
UM GRANDE REALIZADOR

No começo dos anos 80, o incansável Frazetta criou a galeria chamada Frazetta's Fantasy Corner, no andar superior dos primeiros edifícios masônicos construídos no South Courtland e em Washington na East Stroudsburg, na Pennsylvania
Nesses edifícios há espaços que além de expor a arte do grande mestre da arte fantasiosa, também tem uma setor que expõe a arte de outros grandes artistas da América.
 Durante sua vida muito produtiva Frazetta teve muitos problemas de saúde e principalmente com a tiróide, mas jamais deixou-se abater. No ano 2000, uma série de problemas físicos, oriundos de doenças,  tentaram impedir que o mestre desenhasse e pintasse como antigamente, quando passou a ter problemas com sua mão direita. Num esforço supremo ele continuou a executar suas obras utilizando a mão esquerda, segundo declaração daqueles que conviveram com ele. Em 2003, ele apareceu num documentário chamado: 



Autoretrato


Em 2009, Frank Frazetta estava rico, famoso e muito doente. Decidiu se aposentar. Foi viver nas montanhas , na Pensilvania, num pequeno museu que ele abriu. 
Assim , ele passou a se dedicar apenas a republicar o seu material como ilustrações para revistas, gibis e livros que ele havia criados há alguns anos atrás. 
Sua esposa é quem estava cuidando da publicação destes materiais e da negociação dos seus direitos autorais. 
Um dos últimos livros publicados foi o livro 
lançado pela Icon:
 A retrospective by the Grand Master of Fantastic Art. 
Uma obra fantásctica e imperdível. Um excelente livro que contém muitas informações a respeito da vida e obra 
deste grande artista.
Frazetta chegou a vender alguns de seus originais em leilões. “Conan o conquistador” foi adquirida por US$ 1 milhão em 2009 por um colecionador particular. Suas ilustrações também viraram capas de álbuns de grupos de hard rock, como foi o caso de “Expect no Mercy”, álbum musical da banda Nazareth e o disco de estreia homônimo do Wolfmother.




No dia 17 de julho de 2009, sua esposa e sócia do Frazetta Studio, Eleanor "Ellie" Frazetta, morreu depois de uma longa batalha com o câncer. Assim, Rob Pistella e Steve Ferzoco passaram a assumir o controle dos negócios do artista.

OBRAS ROUBADAS

Em 2009, Alfonso Frank Frazetta , um dos filhos do artista, aos 52 anos, que também é conhecido como, Frank Jr, se apossou indevidamente de aproximadamente 90 pinturas que estavam expostas no Frazetta Museum. Frank Jr não agiu sozinho. Para roubar as artes contou com o auxílio de Frank Bush, 49 anos e Kevin Clement, de 54 anos. O furto foi denunciado às autoridades locais pela família. Pouco tempo depois, todos os envolvidos foram capturados pela polícia. A esposa de Frank Jr, Lori, disse na delegacia que seu marido e a falecida mãe dele, Ellie, cuidavam dos negócios da família e que após a morte da sogra a tarefa de cuidar de tudo era do seu marido.
Investigações efetuadas pelos policiais revelaram que, na verdade, o filho de Frazetta havia tentado vender as pinturas valiosas do pai – sem consultar os irmãos-, por acreditar que tinha autonomia absoluta de fazer o que bem quisesse com o fantástico acervo. Ao tomarem conhecimento da verdade, Billy, Holly Frazetta Taylor e Heidi Grabin decidiram incriminar Frank Jr. em março de 2010, por apropriação indébita das obras do pai, visto que os três haviam sido nomeados pelo pai – por procuração – para controlar os negócios da família, 
em abril de 2010.
 Por fim, todo o escândalo que foi envolvida a família Frazetta foi resolvido. Todos os filhos de Frank Frazetta, juntos, passaram a cuidar dos negócios e dos fantásticos trabalhos do pai. Promovem eventos e expõem as obras do mestre em diversas partes do mundo, onde forem requisitadas.   
O pequeno condado de Monroe ficou famoso depois do estranho caso de roubo que se envolveu Frazetta Jr.,  que virou manchete dos jornais e noticiários de rádios e TVs, que culminou com a prisão dele e de seus comparsas. Por sorte, essas verdadeiras obras de arte foram resgatadas e constituem um dos mais preciosos legados deixados pelo mestre dos mestres, que desencarnou no dia 10 de  maio de  2010, num hospital próximo da sua casa, na Flórida.




Sem dúvida, os incríveis trabalhos desse talentoso artista, influenciou muita gente no passado e do presente e é certo que sua obra imortal continuará influenciando muitos artistas que um dia virão a este mundo e que beberão dessa fonte, eternamente.



 OBS: Se você desconhece  a imensa obra de Frazetta adquira nas livrarias especializadas, físicas ou virtuais, a arte maravilhosa desse grande artista que foram publicadas em álbuns.


Por Tony Fernandes\Estúdios Pégasus\Divulgação –
Uma Divisão de Arte e Criação da Pégasus Publicações Ltda –
São Paulo - Brasil  - Copyright 2012- Tony Fernandes -
Todos os Direitos Reservados.

OBS: As ilustrações usadas nessa matéria têm o cunho meramente ilustrativo e
seus direitos pertencem ao artista, seus herdeiros ou seus representantes legais.


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